Brad Wilk, que também tocou no Audioslave e no Prophets of Rage, conta que não se conectou musicalmente com a banda
Redação Publicado em 02/05/2018, às 15h13 - Atualizado às 17h04
No último domingo, 29, Brad Wilk, baterista e fundador do Rage Against the Machine, participou do podcast Let There Be Talk, e revelou que fez, há muitos anos, um teste para tocar em outra banda ícone dos anos 1990, o Pearl Jam.
Ele contou que, em 1991 (ano em que fundou o RATM com o guitarrista Tom Morello, o vocalista Zack de la Rocha e e o baixista Tim Commerford), quando tinha 23 anos, viajou para a Europa, a convite de Eddie Vedder, para tocar com a banda, após a saída do baterista que fazia parte do grupo até então. “Recebi uma ligação do Eddie Vedder falando ‘acabamos de perder nosso baterista, eu amaria se você conseguisse vir conhecer todo mundo. Vou te mandar uma fita com as gravações das músicas'”, relembra Wilk.
Após tocar com o Pearl Jam, ele até se deu bem com Vedder, mas revelou que, para os outros integrantes, era apenas “o novato”, acrescentando que não se conectou musicalmente com o grupo de Seattle. “Esse é aquele caso clássico: não importa o quão bom você é, química é tudo. Não rolou conexão… Eu não era o cara.”
Wilk, além de ter feito parte do Rage Against the Machine, também já foi integrante do Audioslave, gravou com o Black Sabbath (o disco 13, de 2013), tocou em turnê com o Smashing Pumpkins e hoje integra o supergrupo Prophets of Rage, ao lado de Commerford e Morello (ex-companheiros de RATM), DJ Lord e Chuck D (Public Enemy) e o rapper B-Real (Cypress Hill).
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