A cantora performou "Yesterday", dos Beatles, durante as homenagens póstumas da cerimônia
Redação Publicado em 14/02/2020, às 08h10
Billie Eilish confessou não ter gostado da apresentação dela e do irmão Finneas O'Connell no Oscar 2020 . Durante a 92ª edição da premiação, a cantora performou "Yesterday", dos Beatles, durante as homenagens póstumas aos artistas da indústria cinematográfica que morreram em 2019.
Em entrevista à Apple Music, a artista comentou a performance e ainda falou que se sentiu deslocada na renomada cerimônia dos cinemas comparado com o Grammy, no qual conheceu diversos artistas e recebeu cinco prêmios.
"Eu estava doida para o Oscar. Eu acabei com a performance. Foi terrível [...] Eu não estou acostumada com isso. Pelo menos o Grammy não foi tão assustador, porque foi, tipo, artistas. E pareciam minhas pessoas. Foi como: 'Oh, olhe, um monte de artistas'. E eu já conhecia um monte deles, conheci eles [pessoalmente] e eles sabiam de mim".
Billie também falou sobre a nova música-tema de James Bond, "No Time to Die", escrita para o novo filme da franquia estrelado por Daniel Craig. A artista revelou que já escreveu músicas para o espião antes e ficou contente quando recebeu o convite da produção.
"Você sabe, o que é engraçado sobre isso, tipo, dois anos atrás, nós estávamos tipo: 'Não seria doido se a gente fizesse uma música para os filmes do Bond'. E, tipo: 'Isso não seria irado?'"
A artista ainda contou: "E, então, meio que por dois anos, nós tentamos subconscientemente… Do nosso jeito. E, tipo, nós escrevemos músicas, as quais nunca foram lançadas, tipo: 'Oh, isso soa como Bond, tipo, isso seria irado, tipo, isso nunca iria acontecer, tanto faz'. E, então, essa oferta surgiu e nós estávamos tipo: 'Ahhhh'".
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Billie também falou sobre o processo de composição e produção ao lado do irmão e do célebre Hans Zimmer, compositor de trilhas sonoras de inúmeros filmes de sucesso, como 12 Anos de Escravidão e Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge.
"Foi honestamente como um grande processo. Nós tivemos uma parte do roteiro, tipo a primeira cena e, então, escrevemos a música imediatamente. E nós escrevemos em três dias, e nós escrevemos no Texas, e nós gravamos em um beliche, no ônibus, no porão, no escuro."
Por fim, a artista disse: "Nós trabalhamos com o Hans [Zimmer] e a orquestra inteira. Eles gravaram toda a orquestra quando fomos lá. [A música] passou por diferentes versões e nós conseguimos. Todos nós trabalhamos muito duro. Foi incrivelmente fácil de trabalhar com Hans e ele é tão engraçado e foi muito bom, uma experiência colaborativa".
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