Banda está lançando Monuments to an Elegy e é uma das atrações do Lollapalooza Brasil
Rolling Stone EUA Publicado em 10/12/2014, às 17h19 - Atualizado às 19h38
Com o novo disco do Smashing Pumpkins, Monuments to an Elegy, oficialmente lançado e o último trabalho do ciclo Teargarden By Kaleidyscope anunciado para o ano que vem, Billy Corgan está se deparando com o encerramento de uma jornada: “O próximo álbum é como o fim, fim, fim”, disse ele ao The Wall Street Journal. “A maneira banal de dizer isso é que estou farto do rock and roll. O que é estranho, porque o rock and roll está voltando para mim.”
Corgan então passou a discutir sobre o desafio de reverenciar o legado em detrimento das atuais impressões dele sobre a música e a cultura, mas também como músico que continua produzido novos trabalhos. “No pop, existe esse estranho ciclo no qual você tem que ter uma consciência urgente do passado, constantemente, e isso mais leva você para baixo do que te coloca para cima.”
Ele acrescentou: “Acho que finalmente atingi um ponto em que estou me livrando de todo tipo de peso. Não sinto que eu tenho que tocar certas canções, mas também não me recuso a tocá-las.”
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Entretanto, por mais que esteja confortável artisticamente, Corgan está menos otimista sobre alguns aspectos do Smashing Pumpkins, especialmente a base de fãs, a qual ele acredita que não existe mais. Ainda que os shows marcados tenham esgotado os ingressos de forma imediata, o frontman diz que o número de fãs realmente interessados em imergir no som da banda é pequeno, notando que recebeu pouca resposta do público na internet nos últimos anos.
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Corgan ainda participou do programa The Howard Stern Show, na rádio norte-americana SiriusXM na última terça, 9, ocasião em que ele falou sobre o amor dele à competição, especialmente em relação ao improvável “domínio” do rock alternativo. Depois que o apresentador posicionou o Smashing Pumpkins ao lado do Nirvana no topo do panteão dos anos 1990, outro integrante do programa, Robin Quivers, sugeriu adicionar o Pearl Jam, mas Corgan foi bem rápido em vetá-lo.
Ouça versão acústica de “1979”, do Smashing Pumpkins.
“Não acho que eles tenham as canções”, disse ele. “Acho que se pegar as minhas canções, as de Cobain, e as dessa banda [Pearl Jam], eles não têm as canções.” Corgan valorizou o status do grupo como grandes roqueiros de arena, mas acrescentou: “As pessoas vão encarar isso da maneira errada, mas se você está falando em competitividade, eles são meus concorrentes”.
O frontman ainda reservou algumas palavras para Dave Grohl e o Foo Fighters, dizendo que ele não estava particularmente animado com o trabalho recente da banda. “Minha crítica ao Foo Fighters é que eles não evoluíram”, comentou. “Obviamente, dediquei minha vida inteira para sempre fazer músicas diferentes conforme crescia... Mas isso é apenas minha mentalidade e sei que não é assim com todo mundo.”
O Smashing Pumpkins é uma das atrações do Lollapalooza Brasil de 2015, saiba mais aqui.
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