Em entrevista, o ex-integrante Mike D dá detalhes do livro que promete contar as memórias dos mais de 30 anos da banda
Rolling Stone EUA Publicado em 18/01/2018, às 16h26 - Atualizado às 16h32
O livro que promete contar as memórias dos mais de 30 anos dos Beastie Boys já está no forno faz algum tempo. Em uma entrevista à Beats 1, divulgada na última quarta, 17, o ex-integrante do grupo de rap, Mike D, contou que o livro, ainda sem nome, deve “sair no fim desse ano”.
Os membros remanescentes, Mike D e Ad-Rock, vêm trabalhando desde 2013 na publicação, que tinha data inicial de lançamento para 2015. Segundo D, eles ainda estão se empenhando e refinando o produto final: “Como em muitas coisas, as vezes começamos por caminhos errados, ou acabamos tomando direções que, mais para frente, percebemos não serem as certas, mas vai sair no fim desse ano.”
Em 2013, o selo de impressões Spiegel & Grau, do grupo editorial Random House, disse que a dupla de músicos estava “interessada em desafiar a forma convencional, e fazer do livro uma experiência multidimensional. Há uma estrutura caleidoscópica de referências [no livro], exigindo que o leitor se mantenha atento.”
Na entrevista, Mike D não esclarece a direção que a biografia segue, mas enfatiza a importância de contextualizar e mostrar ao leitor a época e a condições que cercavam a banda durante seu período de formação. “Para contar nossa história, é preciso apresentar o histórico cultural de onde viemos. Em Nova York, nos anos 1980, existia muita música, arte e filmes incríveis. Tudo isso precisa se fundir para que seja possível explicar. Tivemos a sorte de ter contato com tudo isso, então acho que começa por aí”, conta ele.
O rapper e produtor diz que a abordagem da escrita não será aquela típica usada em biografias musicais. Ele também menciona o uso de diferentes técnicas para a narração da história, confessando que “muitas vezes, quando estou lendo um livro sobre uma banda, ou assistindo a um documentário sobre música, talvez seja déficit de atenção, mas acabo ficando um pouco entediado”. Ele explica que “na verdade, não acho que eles façam jus ao assunto em questão, porque é surreal o que acontece nas vidas de quem tem banda, então é preciso usar todas as dimensões para conseguir contar a história da forma mais precisa possível”.
Mike D finaliza garantindo: “Posso dizer com toda confiança, será totalmente diferente de qualquer outro livro sobre música”.
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