O jornalista Mike Smallcombe disse que o posicionamento do documentarista é "vergonhoso"
Redação Publicado em 02/04/2019, às 09h45
Dan Reed, diretor do polêmico Deixando Neverland, respondeu aos argumentos apresentados por Mike Smallcombe, jornalista e biógrafo de Michael Jackson, que alegou ter encontrado evidências de inconsistências e contradições nos depoimentos apresentados no documentário.
No filme, James Safechuck diz ter sido abusado pelo cantor entre 1988 e 1992, e que um dos locais em que isso aconteceu, foi um quarto no andar superior da estação de trem de Neverland. Smallcombe apresentou documentos que comprovam que a construção do local começou apenas em 1993 e só teve sua inauguração no ano seguinte.
Reed aceitou parte do argumento, mas rebateu: “Parece que não há dúvidas quanto a data da estação. O que deve estar errada é o ano que marca o fim dos abusos”.
E o biógrafo respondeu imediatamente. “Como a história foi desmentida, parece que Reed quer mudar a linha do tempo dos fatos. Primeiramente, fico chocado que ele tenha defendido Safechuck. Segundo, é vergonhoso que ele sinta essa necessidade de alterar a narrativa do filme – de que os abusos pararam em 1992 – tudo porque parte disso foi refutado.”
E acrescentou: “É isso que acontece quando você assume alegações rasas, sem nem tentar examiná-las e investigar se realmente são verdade”.
Em entrevista ao site Mirror Online, o jornalista Mike Smallcombe, responsável pelo livro Making Michael, contou que encontrou evidência concretas que podem anular algumas das acusações feitas por James Safechuck e Wade Robson no documentário Deixando Neverland.
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