Björk celebra o sucesso de "Running up that Hill" de Kate Bush e diz que críticos dos anos 80 só querem “peitos, cerveja e abuso de heroína"
Redação Publicado em 30/09/2022, às 12h31 - Atualizado às 13h29
Em entrevista para a revista NME, Björk afirmou que nos anos 80 e 90 críticos estavam frequentemente preocupados com “caras do rock” cantando sobre “peitos, cerveja e abuso de heroína”, e que “escrever do ponto de vista de uma mulher era considerado uma forma de arte menor.”
“Sempre fiquei bastante ofendida com a frequência com que se escreviam sobre Kate Bush como se ela fosse louca ou uma bruxa maluca – ou eu sendo uma elfa maluca”, disse Björk à NME. “Somos produtores. Eu escrevi todas as minhas partituras por 20 anos, você sabe. Não estou me gabando, só estou dizendo isso porque as pessoas ainda querem que eu seja um elfo ingênuo. Se fôssemos homens, seríamos levados mais a sério."
Björk elogia as mudanças de posicionamentos da Geração Z com Kate Bush com "Running Up to that Hill" em Stranger Things e “não consegue nem começar a descrever” sua felicidade com o sucesso de Bush dominando as paradas novamente.
“Finalmente, a geração Z pode imaginar a produção de uma mulher ou o mundo de uma mulher e não parece insano ou algo que eles têm que ridicularizar ou ter medo.”
A faixa chegou ao topo das paradas do iTunes e Spotify Global após ser usada na quarta temporada de Stranger Things (2017). Estima-se que "Running Up That Hill" de Bush rendeu ao artista pelo menos US $ 2,3 milhões (£ 1,9 milhão) em receita de streaming desde que foi apresentada na série.
Björk deve lançar disco novo ainda em 2022! Fossora é o nome do projeto que deve ser disponibilizado durante o outono do hemisfério norte - primavera no Brasil - conforme reportado pelo The Guardian (via Pitchfork).
Este será o primeiro disco da cantora islandesa desde Utopia (2017). Entre os detalhes revelados, estão as participações do músico Serpentwithfeet, vocais de apoio dos filhos de Björk, Sindri e Ísadóra, assim como colaborações com Gabber Modus Operandi - duo de dança indonésio.
Além das tradicionais combinações de pop, rock e eletrônica, Björk promete trazer "techno biológico" para este disco. "Utopia é um álbum idealista, com flautas, sintetizadores e passáros," explicou.
"Vamos ver como será quando vocês andarem por essa fantasia, sabe, almoçar e peidar, fazer coisas normais, como encontrar seus amigos," Björk completou de forma bem-humorada.
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Outros temas do disco envolvem o luto pela mãe, a ativista ambiental Hildur Rúna Hauksdóttir, que morreu em 2018. Um sexteto de clarones (instrumento da família do clarinete) deve acompanhar a cantora nas reflexões sobre perda e as temáticas biológicas das músicas.
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