Baterista integrante da formação original não está no mais recente álbum da banda, 13, que marcou o retorno do vocalista ao grupo
Redação Publicado em 23/10/2014, às 12h44 - Atualizado às 14h04
O Black Sabbath entrará em estúdio e cairá na estrada com um novo disco pela última vez e Ozzy Osborne, vocalista do grupo, espera que o baterista fundador Bill Ward esteja com eles nesta despedida. As informações são de uma entrevista dada pelo Príncipe das Trevas à revista Esquire.
“Espero que Bill Ward consiga se acertar para fazer isso”, diz ele, sobre a gravação de CD e turnê, dizendo-se triste pela ausência do músico em todo o processo de gravação e shows de 13, álbum que marcou o retorno de Ozzy ao grupo e que chegou ao primeiro lugar das paradas norte-americanas.
"Uma das coisas que eu mais tenho orgulho na minha vida é que o Black Sabbath não é uma banda criada por um midas da música de Nova York ou Londres. Somos quatro caras que tiveram uma grande ideia e trabalharam em um disco. Ainda somos esses caras. Você acredita que levamos 45 anos para chegar ao primeiro lugar nos Estados Unidos? Isso ainda é incrível para mim."
Despedida:
Osbourne afirmou, em entrevista à revista Metal Hammer, que a experiência de criar 13 e entrar em turnê com o álbum foi extremamente positiva. “Depois que a poeira da nossa última excursão baixou, começamos a discutir a ideia. Estávamos sendo questionados sobre isso o tempo todo. Eu falei para a minha mulher: “O que está acontecendo? Porque se não houver mais nenhum [disco] do Sabbath, quero voltar a fazer minhas próprias coisas de novo’. E ela me disse: “Deixe-me ver isso’”, disse Osbourne à revista.
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“Três semana depois, eu perguntei sobre isso de novo e ela disse: ‘Eu ainda preciso conversar e tal’. Respondi: ‘Sharon, não tenho mais 21 anos. Se vamos fazer, quero fazer antes de ter 70 anos. O tempo não está do nosso lado’. Então, ela fez algumas ligações e voltou dizendo que a ‘gravadora quer um novo disco’. Acho que Rick Rubin estará conosco de novo.”
Pressionado sobre um prazo, Osbourne estima que será “o quanto antes”. “Obviamente, muito depende da saúde de Tony e ele está tratando o câncer, mas vamos fazer isso no ano que vem”, disse o vocalista. “Eu não sei se vamos compor na Inglaterra ou em Los Angeles, mas voaria até a lua se precisasse.”
Ausência de Bill Ward
Osbourne afirmou ao jornal New York Daily News que a saúde do baterista original estava debilitada quando eles decidiram por ter Brad Wilk, do Rage Against the Machine, no instrumento durante as gravações do disco, e Tommy Clufetos durante a turnê de divulgação.”
“Não acredito que ele conseguiria fazer o show, para ser sincero”, disse Ozzy. “Ele está incrivelmente acima do peso. Um baterista tem que estar em forma. Ele já teve dois ataques cardíacos. Não quero ser responsável pela vida dele.”
De acordo com o site MetalInsider, Osbourne tinha algumas coisas a dizer sobre os ensaios de Ward com o Black Sabbath recentemente. “Olhamos para o Bill e ele não podia lembrar o que estava fazendo. Ele não veio dizer: ‘Eu não consigo fazer esse show, mas podemos ver um jeito, ou eu vou com algum baterista para me ajudar, ou eu toco só algumas canções’. Isto teria sido legal.”
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Em entrevista ao Guitar International em julho, Ward admitiu que não queria tocar com o Sabbath por razões específicas. “Ofereceram-me um contrato e eu não assinei”, disse. “Eu nunca me comprometeria com algo que não poderia fazer fisicamente. Foi uma das decisões mais difíceis que já fiz. Porque eu queria tocar.”
Ward disse que estar na bateria em apenas metade do show não é uma opção para ele. “Sou o baterista do Black Sabbath, então queria fazer o show inteiro. Era tudo ou nada.” Osbourne acrescentou ainda que “as portas estão sempre abertas para Bill” e admitiu que “sem ele não é a mesma coisa”.
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