Fã sortudo assistiu à apresentação completa do ídolo e a experiência vai ao ar em uma série de TV sueca
Rolling Stone EUA Publicado em 25/11/2014, às 17h54 - Atualizado às 19h14
Na tarde do último domingo, 23, por volta das 15h, o superfã do Bob Dylan, Fredrik Wikingsson, de 41 anos, entrou na Academy of Music da Filadélfia, sentou-se em umas das primeiras fileiras e se preparou para assistir ao herói tocar só para ele.
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“A esta altura, ainda pensava que iriam me pregar algum tipo de peça”, diz ele à Rolling Stone EUA. “Achava que algum idiota iria subir ao palco e basicamente dar risada de mim. Não conseguia encarar o fato de que Dylan é quem iria fazer isso.”
Não foi uma brincadeira, e dentro de 10 minutos, quando Wikingsson achou seu lugar, as luzes escureceram e Dylan ocupou o palco ao lado da banda de turnê dele. Tocando para uma plateia de uma pessoa, eles abandonaram o repertório comum e tocaram “Heartbeat”, do Buddy Holly, “Blueberry Hill”, de Fats Domino, “It's Too Late (She's Gone)”, de Chuck Willis, entre outras.
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Houve ainda um jam de blues a qual Wikingsson foi incapaz de identificar. “Eu estava sorrindo tanto que estava meio que em êxtase”, ele diz. “Meu maxilar ficou doendo por horas depois porque eu não conseguia parar de sorrir.”
O incrível show foi parte de uma série sueca em produção, chamada Experiment Ensam, na qual as pessoas passam sozinhas por experiências que costumeiramente são reservadas a grandes plateias. Episódios anteriores contaram com as reações de uma pessoa sozinha em um clube de comédia ou em um bar karaokê.
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Para o novo capítulo, entretanto, os produtores pensaram mais alto: fizeram acordos com os representantes de Dylan para o show privado, pagando a ele uma quantia em dinheiro não divulgada. “Não faço ideia de quanto custou”, diz Wikingsson. “Mas provavelmente foi mais do que ele ganha para um show normal.”
A luz se apagou 10 minutos depois que ele entrou. “Estava completamente escuro e vazio”, conta Wikingsson. “Então um cara sobe ao palco e começa a falar com o rapaz responsável pela iluminação. Por acaso, era Dylan e acenou para mim. Não houve nenhum tipo de cerimônia. Ele apenas começou a conversar com o baixista e baterista sobre como eles iriam começar a primeira canção.”
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Dylan fez um show público naquela mesma noite, mas Wikingsson preferiu não ir. “Seria muito estranho, e nada iria superar isso”, diz ele. “Para ser sincero, fui a um bar karaokê com os caras da produção e cantei até acabar com a minha garganta. Escolhi todas as fixas do Dylan, mas eles tinham apenas as versões zoadas do Byrds.”
O show privado de Wikingsson foi gravado por oito câmeras e um documentário de 15 minutos do evento estará disponível no YouTube em 15 de dezembro. “Os fãs podem detestar o fato de que sou eu quem estou lá”, diz ele. “Mas será muito legal e bonito. O som estava incrível.”
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