Em entrevista, Bono afirma que seu desejo agora é lançar músicas 'Rock n' Roll desagradável'
Redação Publicado em 25/10/2022, às 15h43
Bono, do U2, afirmou em entrevista ao The New York Times que quer lançar um disco inspirado no AC/DC. O vocalista também comentou que os dois discos anteriores - All That You Can’t Leave Behind (2000) e How to Dismantle an Atomic Bomb (2004), foram uma "tentativa de se conectar com o pop."
Eu queria me conectar com as paradas Pop nos últimos dois discos e falhei. As composições são muito boas, mesmo que você não goste da sonoridade, mas eu queria mesmo era ter uma música Pop no rádio."
Sobre os novos trabalhos, Bono conta que deseja resgatar o Rock n Roll mais pesado, e cita AC/DC como inspiração.
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Todo mundo comete erros. O vírus do Rock Progressivo entrou e nós precisávamos de uma vacina. A gente só poderia fazer essas coisas experimentais se tivéssemos composições excelentes. E acredito que com ‘Songs of Innocence’ e ‘Experience’, nós recuperamos isso. Agora precisamos trazer de volta o ‘poder de fogo’ do Rock.
Queremos uma abordagem e uma disciplina parecida com a do AC/DC, a do Mutt Lange [produtor de Def Leppard, Foreigner e mais]. É isso que queremos.
Ainda este mês, Bono, pediu desculpas novamente por obrigar usuários do iTunes a baixarem disco Songs of Innocence (2014). Em trecho de seu recente livro de memórias, Surrender: 40 músicas, uma história, o músico se responsabilizou pela ideia peculiar.
"Você está falando de música gratuita?" Tim Cook, CEO da Apple, perguntou em reunião realizada em 2014. "Você quer dar sua música de graça? Mas todo o ponto do que estamos tentando fazer na Apple é não dar música de graça. O ponto é assegurar o pagamento dos músicos," afirmou o presidente, segundo Bono.
'Não,' eu disse. 'Não quero dar de graça. Você nos paga e, então, vocês distribuem, como um presente para as pessoas. Não seria incrível?", explicou o frontman. Cook não parece ter gostado da ideia, mas Bono insistiu e comparou a situação com uma assinatura da Netflix.
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"Nós não somos uma organização baseada em assinaturas.' 'Ainda não,' eu respondi. 'Deixe o nosso ser o primeiro,'" rebateu. O CEO chegou a levantar o ponto fundamental sobre a discussão do disco: o que aconteceria com as pessoas que não gostam de U2?
Na época, vários usuários do serviço protestaram contra a adição automática das faixas da banda irlandesa sem qualquer aviso. A ideia de marketing e revolução tecnológica de Bono acabou não funcionando, e ele reiterou que outros integrantes da banda não tiveram culpa.
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