Evento de jogos eletrônicos reuniu mais de 20 mil pessoas no último fim de semana, no Rio de Janeiro
Por Gus Lanzetta Publicado em 24/11/2010, às 11h20
Há tempos se diz que quem joga videogame não tem só o estereótipo do nerd enfurnado num espaço apertado por horas a fio. Comprovando isso, no último fim de semana milhares de fãs dos jogos eletrônicos saíram de suas casas para conhecer inúmeros lançamentos do mercado, participar de competições e assistir a palestras de profissionais da área durante o Brasil Game Show, no Centro de Convenções SulAmérica, situado na zona central do Rio de Janeiro.
O evento ofereceu ao público a oportunidade de testar jogos e acessórios que, por mais que já tenham sido lançados no mercado, não estão presentes nas casas da maior parte dos gamers brasileiros e ocupam o status de sonho de consumo para muitos. As TVs 3D dispostas no estande da Sony com uma grande variedade de jogos para PlayStation 3 com suporte à tecnologia mantiveram muita gente prostrada em filas, em busca de um gostinho do que a empresa japonesa chama de "o futuro dos games". O Move, controle com sensor de movimentos da marca, também estava disponível com muitos títulos.
Já a concorrente norte-americana Microsoft não tinha presença oficial no Brasil Game Show. Isso não impediu, porém, que seu novo sensor de movimentos, o Kinect, pudesse ser experimentado. Era possível ter contato com o assessório em alguns estandes, que estavam sempre bem movimentados, mas não pareciam chamar tanta atenção quanto se esperaria depois de todas as peças se esgotarem nas lojas brasileiras no exato dia do lançamento, 18 de novembro.
A Blizzard fez jus à fama de ser a desenvolvedora de games mais lucrativa do mundo e contou com dois grandes espaços dedicados a seu mais recente jogo, Starcraft II, lançado em agosto. De um lado do estande, diversos computadores rodando o título para que qualquer um se divertisse; do outro, gincanas, sorteios e uma competição com jogadores profissionais lutando por prêmios que acumulavam US$10 mil.
Mortal Kombat, jogo de luta produzido pela Warner Games, foi o produto mais comentado da feira - muito porque era o único título ainda inédito que podia ser testado pelo público (será lançado em 2011), e também pela presença de Hector Sanchez, um dos produtores do game. Além dele, Bertrand Chaverot, executivo que comanda as operações da francesa Ubisoft no Brasil, palestrou sobre a criação de jogos blockbuster, os grandes sucessos que geram milhões de dólares em vendas apelando para muita adrenalina e testosterona. Por sua vez, Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica, discutiu seu envolvimento com o desenvolvimento de jogos baseados em seus clássicos personagens.
A organização divulgou que 20 mil pessoas passaram pela evento em dois dias. A boa repercussão rendeu frutos. O próximo Brasil Game Show já tem data para ocorrer: está previsto para acontecer entre 5 e 9 de outubro de 2011, novamente no Rio de Janeiro.
Alfa Anderson, vocalista principal do Chic, morre aos 78 anos
Blake Lively se pronuncia sobre acusação de assédio contra Justin Baldoni
Luigi Mangione enfrenta acusações federais de assassinato e perseguição
Prince e The Clash receberão o Grammy pelo conjunto da obra na edição de 2025
Música de Robbie Williams é desqualificada do Oscar por supostas semelhanças com outras canções
Detonautas divulga agenda de shows de 2025; veja