Ex-Beatle pode fazer shows em SP e RJ pela mesma época, abril de 2010, e por isso é descartado pelo DF, que deseja exclusividade
Da redação Publicado em 03/11/2009, às 11h50
Depois de cortejar U2 e Paul McCartney, o governo de Brasília quer Madonna para a festa de 50 anos da capital do país, em 21 de abril de 2010.
Segundo o Correio Braziliense, trazer o ex-Beatle não está mais nos planos dos organizadores, que querem exclusividade "para atrair o maior número de turistas e mídia". O problema, ainda de acordo com o jornal, seriam os dois shows no Brasil marcados para o mesmo mês - no meio do ano, falou-se sobre apresentações em São Paulo (Estádio do Morumbi, em 18 de abril) e Rio de Janeiro (Maracanã, dois dias antes), além de Brasília. Conforme apurado pela Rolling Stone Brasil, o Morumbi não confirma o concerto para a data.
A volta de Madonna, que trouxe sua turnê ao país em dezembro, não encontraria obstáculos financeiros, já que "empresários garantem o patrocínio". A sugestão teria vindo de uma rede de televisão, não identificada, que pretende organizar transmissão nacional e internacional do evento.
Paulo Octávio (DEM), que acumula as funções de vice-governador do DF e secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo local, comentou, em julho, sobre as expectativas de pôr McCartney e Roberto Carlos no lugar e hora certos. "Seria uma grande festa: 50 anos de carreira de Roberto Carlos, Paul McCartney e de Brasília. Imaginem os dois no mesmo palco?", disse ao Jornal de Brasília.
Se McCartney, assim como a banda irlandesa U2, saiu do planejamento, ainda há esperança para ter Roberto Carlos na comemoração. Entraves: cachê e agenda, já que o músico brasileiro tem shows em Nova York na mesma semana.
Se as negociações com Madonna não vingarem, outro cenário possível inclui a texana Beyoncé e trio classificado como "divas da música baiana": Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Claudia Leitte.
Ao Correio, Paulo Octávio, o nome por trás da festa do cinquentenário, não confirmou a conversa com Madonna - que, segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, desembarca no Brasil esta semana, para estudar apoio a projetos sociais semelhantes aos que realiza na África, como o Raising Malawi. O jornal, no entanto, alega ter apurado a informação com integrantes do governo brasiliense.
De fato, a agenda de Madonna estará livre na época - sua Stick & Sweet Tour foi encerrada em setembro, após passar por 32 países e engordar os cofres da cantora em US$ 408 milhões.
O calendário oficial dos 50 anos acolhe outras datas: os festejos começaram em outubro, tendo o Porão do Rock como um dos pontapés iniciais. Para o réveillon, o governo do DF quer convocar nome de peso internacional; entre os candidatos, as cantoras Shakira e Beyoncé e o grupo Pussycat Dolls.
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