A produção tem fórmulas e informações científicas muito exatas
Redação Publicado em 18/07/2020, às 10h00
Breaking Bad é uma série icônica. A produção de 2008 narra a história de como Walter White, professor de química diagnosticado com câncer terminal, se torna um grande produtor de metanfetamina - droga sintética - ao lado de Jesse Pinkman.
Além da narrativa incrível, fotografia impecável e construção imbatível do arco dos personagens, outra importante característica de Breaking Bad é a exatidão quando se fala de ciências.
O roteiro de Breaking Bad era revisado por Donna Nelson, professora de química orgânica na Universidade de Oklahoma, Estados Unidos. A cientista possibilitou que nenhum erro passasse para as filmagens - além de escrever equações químicas utilizadas como adereços na série.
Com essa ajuda, Breaking Bad conseguiu exatidão nas falas e fórmulas retratadas na série, mas não só: a produção conseguiu dar verdadeiras lições sobre ciências aos espectadores.
A revista Quero fez uma lista de 5 lições de química que aprendemos com Walter White, protagonista de Breaking Bad; confira:
Ao se transformar em “mestre da metanfetamina”, Walter White usa o pseudônimo de Heisenberg - e o nome não foi escolhido à toa. Werner Heisenberg foi um físico alemão que desenvolveu o princípio da incerteza, que estabelece ser impossível determinar simultaneamente a posição e a velocidade de um elétron ou de qualquer outra partícula.
As descobertas de Heisenberg o levaram a conquistar o Prêmio Nobel de Física pela criação da mecânica quântica - e isso mostra o quanto Breaking Bad é incrível, principalmente, nos detalhes.
Na primeira temporada, Jesse mata uma pessoa, e para sumir com o corpo, Walter fala para o jovem comprar Ácido Fluorídrico (HC). De fato, a substância química consegue dissolver um corpo, destruindo tecidos e descalcificando ossos e dentes.
Além disso, na série, o químico pede para Jesse guardar o HF em recipiente de plástico, uma vez que o ácido também corrói vidro ou cerâmica. No entanto, ele coloca o corpo em uma banheira e joga o líquido. O resultado? Ele derreto o corpo, a banheira e o teto da casa de Pinkman.
Em uma cena da série, a energia elétrica do trailer que usam como laboratório de metanfetamina acaba e Walter White precisa fazer uma bateria caseira. Assim, o químico utiliza metal galvanizado das moedas, parafusos e pregos para criar o polo negativo. Para o positivo, ele utiliza grafite e óxido de mercúrio do freio do veículo.
Na série, White resolve se vingar de um traficante ao entregar um cristal parecido com metanfetamina, mas que, na realidade, é Fulminato de Mercúrio. A substância é um explosivo, antigamente responsável por iniciar explosões em dinamites.
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Na produção, White explica corretamente que o cristal é sensível a impactos. Assim, ele joga o Fulminato de Mercúrio no chão e causa uma grande explosão.
Na série, Walter White usa a ricina para eliminar os inimigos. Ele é uma proteína presente na semente da mamona e pode ser letal para os seres humanos quando ingerida. O motivo da letalidade é o funcionamento da proteína, que pode entrar nas células ocasionando a morte delas.
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O perigo da ricina é tão grande que uma semente de mamona possui concentração suficiente para matar uma criança.
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