De metanfetamina causando um surto zumbi a "era tudo um sonho," os fãs de Breaking Bad deixam a imaginação voar longe
Redação Publicado em 29/08/2019, às 16h47
Breaking Bad foi uma das séries de maior sucesso da TV - tanto para o público quanto para a crítica especializada. Tudo chamou a atenção: a atuação incrível, a direção impecável, a produção atenta.
Mesmo diante de tudo isso, o aspecto mais relevante é o roteiro. Os escritores conseguem criar plot-twists surpreendentes e juntar as pontas de modo a tudo fazer sentido - mas deixam um bom espaço para interpretações pessoais dos fãs. E isso abre uma janela para a criação de várias teorias, como separamos abaixo.
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Então, mesmo alguns anos após o fim de Breaking Bad, ainda há muitos aspectos e tramas a serem exploradas. Veja:
O homem nasce mau ou a sociedade o corrompe? Walter White era uma boa pessoa que virou má para ajudar sua família ou sempre foi mau e apareceu uma oportunidade para se revelar? De qualquer maneira, o químico acabou acumulando alguns cadáveres na sua contagem. E em uma teoria, ele é na verdade um serial killer sádico como Hannibal Lecter ou Ted Bundy - e louco.
Uma pessoa percebeu que, sempre que White matava alguém, misteriosamente adquiria algum hábito daquela pessoa: depois de matar Krazy-8, começou a tirar as cascas do pão de forma, assim como sua vítima fazia; após dar fim a Gus Fring, passou a colocar uma toalha no chão do banheiro quando se ajoelhava para vomitar; e quando vai matar Mike, pede uísque sem gelo. Logo depois, o imita e pede com pedras de gelo.
Antes de viver Walter White em Breaking Bad, Bryan Cranston foi o personagem Hal em Malcolm in the Middle, sitcom da Fox. E como todas as séries ganham, na internet, a teoria de quem “foi tudo um sonho do personagem,” os produtores resolveram brincar com essa possibilidade.
No box especial de DVDs da série, há uma cena especial em que Cranston acorda como Hal, seu personagem da série de comédia, e fala para Jane Kaczmarek, que vivia sua esposa Louis: "Eu tive um sonho muito assustador! Eu era traficante de metanfetamina. Eu era um químico excelente e eu ‘cozinhava’ e vendia uma metanfetamina puríssima!.” "Você? Cozinhando qualquer coisa”, ri a moça, e a cena acaba. Então, será que na verdade Walter White nunca existiu e sempre foi um pai de família em uma sitcom?
Quem nunca parou para imaginar o que os professores fazem no tempo livre? Eles vão para casa ver novela ou gostam de tomar uma cerveja e tomar sinuca? Nesta teoria, toda a história de traficante e assassino de Walter White não é nada além de uma história criada por seus estudantes enquanto tentam imaginar o motivo de seu professor sempre faltar às aulas.
Não sabemos tanto assim da vida particular de Gus. Ele cita que tem uma família quando janta com Walter, mas ela nunca é mostrada. A única coisa mais íntima que ele cita é como a morte de seu colega de trabalho Max o afetou - e o fez inclusive planejar uma vingança enorme contra Don Eladio e os Salamancas. Diante da explosão de emoções, há uma explicação mais lógica do que as outras: Max e Gus eram, na verdade, um casal. Ele era sua família, e morreu antes de toda a série começar a rolar. E perder o amor de sua vida realmente pode fazer com que alguém vá de frente contra um cartel.
Walter White termina o seu programa morto com um tiro. Ou pelo menos, é o que parece: há uma teoria em que ele na verdade sobreviveu. Depois de tomar o tiro, Walt se refugia entre seus equipamentos. Na teoria, a polícia teria invadido o local e prendido o cientista (tudo isso em cena nunca mostrada).
Walt Jr. ao contrário de outros personagens, sempre teve uma alma boa, do início ao fim. E uma teoria diz que ele não esconde nenhum segredo justamente por ele ser um grande segredo: seu pai, na verdade, não é Walter White, e sim Ted Beneke. A gravidez teria acontecido quando Skyler trabalhava na Beneke e Ted era seu chefe - e eles chegaram a ter um relacionamento. Na história oficial, Skyler se demite quando Ted, bêbado, dá em cima dela.
Uma das teorias mais malucas quebra as paredes dos limites das séries e chega ao crossover de Breaking Bad com The Walking Dead. Nessa história diferenciada, todo o apocalipse zumbi aconteceu porque Merle (Michael Rooker) era viciado em metanfetamina - e essa era cozinhada por White. Darryl (Norman Reedus), também, cita um traficante que parecia bastante com Jesse. Devia ser só uma piada do AMC - mas os fãs levaram à sério.
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