Holt é um personagem incrível, servindo muitas vezes como base emocional e estrutural da delegacia
Clara Guimarães | @claracastrog Publicado em 22/12/2020, às 18h55
Brookly Nine-Nine conta com um elenco incrível que consegue trazer à tona o melhor (e o pior) de cada personagem. Seja com a insanidade de Gina Linetti ou as brincadeiras bobas de Jake Peralta, a série consegue explorar cada papel com maestria - e Raymond Holt está no topo disso.
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O Capitão é uma pessoa super importante na delegacia, não apenas por manter a ordem profissional, mas também pela relação que desenvolveu com cada personagem. Ele mantém a saúde mental e o trabalho em equilíbrio e ajuda os outros a fazerem o mesmo.
Por isso, acreditamos que Holt pode ser o melhor personagem da série. Aqui estão 5 momentos em que isso ficou claro:
Existem várias situações que podem comprovar que Holt é durão por fora, mas tem um coração mole por dentro. Mas uma das mais marcantes é quando ele ajuda a Rosa a terminar com o sobrinho dele, Marcus.
Depois de Rosa desabafar que quer terminar com Marcus em um jantar, Holt apenas consola e compreende a situação da detetive.
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Isso também prova que a relação de Holt com os outros da Nine-Nine é muito mais profunda que apenas a de um chefe com os funcionários.
Amy é conhecida por ser inteligente, organizada e perfeccionista, mas apesar de todas as boas qualidades, ela sempre busca aprovação dos outros.
Portanto, desde que Holt muda para a delegacia, Amy está constantemente buscando elogios do capitão. Ao invés de se aproveitar da lealdade da detetive, Holt escolhe influenciar ela a defender a si mesma e parar de se preocupar com a opinião dos outros.
O Capitão chega a passar semanas tentando fazer Amy ficar brava com ele para que ela aprenda a dizer “não”.
Holt nunca esconde quem é e no que acredita. O Capitão conversa abertamente sobre as dificuldades que teve sendo um policial negro e homossexual, e tem muito orgulho de suas conquistas.
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Raymond também não tem medo de enfrentar injustiças, contanto que acredite pelo que está lutando. Um exemplo é quando no segundo episódio da primeira temporada, Jake descobre que o culpado de grafitar os carros de policia é o filho do Vice-Comissario.
Jake conversa com Holt sobre a possibilidade de prender o garoto, já que isso poderia colocar a carreira do Capitão em risco, mas Holt apenas diz que vai apoiar qualquer decisão que o detetive tome.
Quando Rosa e Jake são presos injustamente, a única opção que existe é buscar ajuda de Seamus Murphy, um chefão da máfia. Não é até o último minuto do episódio que percebemos que Holt buscou o criminoso e ficou em dívida com ele para que os detetives pudessem ser soltos.
A decisão de Holt foi tão altruísta que ele não conta para ninguém da delegacia sobre o
acordo que fez. Além disso, considerando a personalidade certinha do Capitão, essa não deve ter sido uma decisão fácil.
Em vários momentos a série usa o fato de Jake pensar em Holt como um pai para comicidade, mas a verdade é que os dois realmente compartilham dessa relação e o Capitão é uma figura importante na vida do detetive.
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Um exemplo é quando Jake é desapontado de novo pelo pai e decide desabafar com Holt sobre a situação. Em um momento emocionante, o Capitão consola Peralta e diz estar orgulhoso do detetive.
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