Springsteen chama o atual presidente norte-americano de vigarista, entre outras coisa, em “That’s What Makes Us Great”
Rolling Stone EUA Publicado em 19/04/2017, às 14h09 - Atualizado às 16h28
Bruce Springsteen chama o presidente norte-americano Donald Trump de “con man” (vigarista, em português) em “That’s What Makes Us Great”, a nova música de protesto dele feita ao lado do colaborador de longa data Joe Grushecky. "Don't tell me a lie/ And sell it as a fact/ I've been down that road before/ And I ain't going back”, Springsteen canta na faixa, segundo o Pitchfork.
A canção foi lançada nesta quarta, 19, na rádio SiriusXM e no site de Grushecky. Em certo momento, as letras afiadas de Springsteen proclamam: "Don't you brag to me/ That you never read a book/ I never put my faith/ In a con man and his crooks".
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Em uma entrevista ao Pittsburgh Post-Gazette, Grushecky disse que já havia escrito a música antes de iniciar a colaboração. “Eu mandei para ele e ele gostou”, ele disse. “Eu falei ‘O que você acha de cantar nela?’ Ele deu a ela o tratamento Bruce.”
O cantor, que anteriormente liderava a banda Iron City Houserockers, acrescentou que Trump “o perdeu no momento em que ele começou a caçoar das pessoas com necessidades especiais”, referindo-se ao discurso infame em que o republicano aparentemente imitou um jornalista com deficiência. “Como uma pessoa assim poderia ser presidente dos Estados Unidos?”
Springsteen falou contra Trump inúmeras vezes antes e depois da eleição de 2016, chamando-o de “idiota” em uma entrevista à Rolling Stone EUA em setembro.
“Bem, você sabe, a república está sendo ameaçada por um idiota, basicamente”, ele disse. “Toda a situação é trágica. Sem exagero, é uma tragédia para a nossa democracia. Quando você começa a falar sobre as eleições serem manipuladas, você está levando as pessoas além da governança democrática. E é uma coisa muito, muito perigosa de se fazer. Uma vez que você deixa esses gênios saírem da garrafa, eles não voltam tão facilmente, isso se sequer voltarem.”
“As ideias que ele está levando ao mainstream são todas muito perigosas – nacionalismo branco e o movimento da direita alternativa. As coisas ultrajantes que ele fez [...] são coisas que ultrapassam os limites de qualquer outro candidato que veio antes. Afundaria a sua campanha imediatamente.”
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