Bruce Willis já não reconhece mais a própria mãe, afirma parente

Duas semanas atrás, a família de Bruce Willis confirmou que, enquanto luta contra a afasia, o ator ainda foi recentemente diagnosticado com demência frontotemporal. Agora, um parente revelou que a estrela de Hollywood já não reconhece a própria mãe.

Reproduzida pelo jornal espanhol Marca, a recente entrevista foi inicialmente publicada pelo veículo alemão Bild. Na conversa, Wilfried Gliem, um primo de segundo grau de Bruce Willis, comentou que o ator está demonstrando dificuldade para identificar Marlene Willis, sua mãe.

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"Ela já não tem certeza de que ele a reconhece”, afirmou o primo. "Seu comportamento é muito lento, sempre tem uma ligeira agressividade e já não é possível ter uma conversa normal com ele. Apesar de que esse comportamento é comum na condição clínica dele.”

Por fim, ainda de acordo com o parente do ator, uma das maiores preocupações de Marlene Willis é com as filhas do protagonista de Duro de Matar. Ainda assim, Wilfried Gliem diz acreditar que a família do ator de 67 anos irá enfrentar toda a situação em conjunto.

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O diagnóstico de demência frontotemporal

O diagnóstico de Willis foi divulgado através de um comunicado assinado por Emma Willis, a esposa do ator, Demi Moore, sua ex-esposa, e os filhos Rumer, Scout, Tallulah, Mabel e Evelyn Willis (via Entertainment Tonight). No texto, os parentes do ator agradecem o amor e compaixão que o ator tem recebido nos últimos meses, principalmente depois da descoberta da afasia.

Desde que anunciamos o diagnóstico de afasia, a condição de Bruce progrediu e agora temos um diagnóstico mais específico: demência frontotemporal (conhecida como FTD). Infelizmente, os problemas de comunicação são apenas um sintoma da doença. Embora isso seja doloroso, é um alívio finalmente ter um diagnóstico claro”, afirmou a família.

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Em seguida, os parentes do ator explicaram que a FDT é a forma mais comum de demência entre pessoas com menos de 60 anos. “É uma doença muito cruel da qual muitos de nós nunca ouvimos falar e pode atingir qualquer pessoa”, afirmaram. “E, como o diagnóstico pode levar anos, a FTD provavelmente é muito mais prevalente do que sabemos.”

“Hoje não há tratamentos para a doença, uma realidade que esperamos que possa mudar nos próximos anos. À medida que a condição de Bruce avança, esperamos que qualquer atenção da mídia possa se concentrar em lançar uma luz sobre esta doença que precisa de muito mais conscientização e pesquisa”, finalizou a família, ainda no comunicado.

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