Bryan Singer concorda em pagar R$ 578 mil para encerrar processo de abuso sexual

Ex-diretor de Bohemian Rhapsody foi acusado de abusar, em 2003, de garoto de 17 anos

Redação

Publicado em 13/06/2019, às 19h04
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- Bryan Singer (Foto: Matt Sayles/Invision/AP)

Bryan Singer, primeiro diretor de Bohemian Rhapsody (2018), assinou um acordo judicial nesta quinta, 13, para encerrar o processo que Cesar Sanchez-Guzman abriu contra o cineasta. Singer concordou pagar uma indenização de US$ 150 mil (cerca de R$ 378 mil) à suposta vítima.

Andrew Brettler, advogado do diretor, anunciou que mesmo pagando o valor, Singer ainda se declara como inocente de todas as acusações, e a decisão foi tomada pensando “puramente em negócios”.

Da quantia total, cerca de US$ 61 mil serão direcionados para sanar dívidas anteriores de Sanchez-Guzman, que deve o valor por empréstimos estudantis. O resto será creditado para a suposta vítima.

Sanchez-Guzman acusou Singer de estupro. O suposto crime aconteceu em 2003, quando a vítima tinha 17 anos de idade, e durante uma festa em Seattle. Além do acusador, outros três homens alegaram assédio sexual da parte de Singer. As supostas acusações aconteceram na década de 1990, quando as vítimas tinham entre 13 e 17 anos, e a mais nova disse que foi durante a gravação do longa O Aprendiz (1998), também dirigido por Singer.

Bryan Singer foi o primeiro diretor de Bohemian Rhapsody, e foi demitido após o The Atlantic revelar, em uma reportagem de 2017, que quatro homens o acusavam assédio. Ele também estava cotado para encabeçar Red Sonja, longa da Marvel para 2020, mas foi demitido.

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