Um dos maiores nomes da televisão brasileira, Jô Soares morreu em agosto de 2022 aos 84 anos
Redação Publicado em 22/12/2022, às 15h10 - Atualizado em 24/12/2022, às 16h15
Jô Soares morreu de insuficiência renal e cardíaca, estenose aórtica e fibrilação atrial, um quadro ligado também à sua obesidade.
A informação foi divulgada pela certidão de óbito do apresentador na última quarta, 21 de dezembro.
“Tendo sua morte sido natural e não trágica, felizmente, sendo ele um sujeito elegante na vida, desejamos que a morte dele fosse um pouco mais calma e reservada. Ele se mostrou tanto na vida, estava de bom tamanho. Quis caixão fechado e cremação, tudo rápido, e teve todo meu apoio”, contou Flávia Pedras, ex-mulher de Jô (via Estadão).
José Eugênio Soares, o Jô, nasceu no Rio de Janeiro em 16 de janeiro de 1938. O interesse pelas artes veio da adolescência, período que passou na Suíça. Engraçado desde a infância, ele teve afinidade particular pelo humor, que conseguiu desenvolver de volta ao Rio, em meados da década de 1950.
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Sua filmografia inicia com participações em Rei do movimento (1954), De pernas pro ar (1956) e Pé na tábua (1957), segundo o IMDB. O primeiro destaque vem como ator em O homem do Sputnik (1959).
Na TV, estreia em 1958, quanso passa a escrever para programas como TV Mistério, da TV Rio, com Tônia Carreiro e Paulo Autran, e Noites Cariocas, da TV Continental. Na década de 1960, muda-se para São Paulo para trabalhar na TV Record. Destacou-se com a série A família trapo, exibido entre 1967 e 1971 todos os domingos.
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Em 1970, vai para a TV Globo, onde se destaca por 17 anos com programas como Faça humor, não faça a guerra, Satiricon, O Planeta dos Homens e Viva o Gordo.
Na década de 1980, aventura-se como cronista para jornais como O Globo e Folha de S. Paulo. É nesta época que surgem os primeiros livros, que depois o tornariam best-seller, como O astronauta sem regime (1983), e o best seller O Xangô de Baker Street (1995), que chegou a ser adaptado para o cinema, em 2001. O homem que matou Getúlio Vargas (1998), Assassinatos na Academia Brasileira de Letras (2005) e As esganadas (2011) fizeram semelhante sucesso.
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Em 1987, vai para o SBT, onde ganha seu próprio programa, o Jô Soares Onze e Meia, que apresenta por 11 anos, até 2000, quando volta à Globo com o Programa do Jô, que apresentou até 2016.
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