Paleontólogos indicam que George R.R. Martin fez uma criatura "anatomicamente correta", ainda que insustentável; entenda
Redação Publicado em 01/04/2020, às 10h51 - Atualizado às 10h52
Os dragões de Game of Thrones são tão realistas quanto um lagarto fictício que cospe fogo pode ser. Basta perguntar ao paleontólogo Rodrigo Pêgas, que descobriu um novo tipo de pterossauro - um dinossauro voador, essencialmente.
A criatura foi nomeada “Targaryendraco wiedenrothi” em homenagem à casa Targaryen e Pêgas elogiou George R.R. Martin por fazer um dragão “anatomicamente correto”, dando-lhe duas pernas em vez de quatro.
Mas quão realistas eles realmente são? Os dragões de Martin poderiam existir no mundo de hoje, como o conhecemos? De acordo com o Tech Insider, não. Veja abaixo:
Why the "Game of Thrones" dragons couldn't fly in real life pic.twitter.com/EQHBhnIXDr
— Tech Insider (@techinsider) March 3, 2020
A ideia básica do vídeo é que as asas do dragão não são grandes o suficiente em relação ao corpo para que ele possa decolar, nem suas pernas são grandes o suficiente para empurrá-lo do chão. E, mesmo que as asas e pernas fossem do tamanho certo, a quantidade de pressão necessária para voar quebraria seus ossos, assumindo que eles seriam feitos de materiais desta Terra (possivelmente aço valiriano, ainda segundo o Tech Insider). Por outro lado, se os ossos fossem mais grossos, seriam pesados demais para que a criatura se levantasse no ar.
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