Álbum com regravações do Rei do Rock estará disponível a partir de 30 de outubro
Rolling Stone EUA Publicado em 12/08/2015, às 11h40 - Atualizado às 13h37
Uma nova coletânea tentará provar que Elvis Presley é mais do que simplesmente o Rei do Rock. O álbum If I Can Dream: Elvis Presley With the Royal Philharmonic Orchestra colocará uma das vozes mais famosas da música combinada aos arranjos clássicos feitos pela Filarmônica Britânica. O trabalho será lançado em 30 de outubro deste ano.
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A primeira faixa do disco a ser divulgada – exclusivamente pela Rolling Stone EUA – é "If I Can Dream", originalmente cantada por Elvis no lendário 68 Comeback Special. Cordas e metais são acrescentados ao registro anterior e o resultado não soa muito diferente.
Ouça a versão original de "If I Can Dream":
“Esse é um álbum que ele gostaria de ter feito”, diz à Rolling Stone EUA a ex-mulher do astro, Priscilla Presley, responsável pelo espólio do artista e produtora executiva do disco. “A gravadora nunca permitiria que ele tivesse uma orquestra. E se dependesse do [empresário] Colonel Parker, seria apenas o Elvis cantando, sem banda de apoio, sem nada”.
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Segundo Priscilla, o ex-marido era um grande fã de música clássica, de ópera e de cantores como Mario Lanza e Caruso. “Quando ele via uma orquestra na televisão, ele levantava e imitava o maestro, todo sério”.
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Para o repertório, foram escolhidas canções não “tão óbvias”. Alguns sucessos como "Love Me Tender" e "Burning Love" estarão ao lado de faixas menos famosas como "Steamroller Blues", de Aloha From Hawaii, Anything That's Part of You", single de 1962, "And the Grass Won't Pay No Mind", de Neil Diamond, e a gospel "How Great Thou Art". "An American Trilogy" ganhará uma nova linha de guitarra de Duane Eddy, vocais de ópera do trio italiano Il Volo reforçarão "It's Now or Never" e Michael Bublé fará um dueto em "Fever".
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O lançamento do álbum orquestral marca um movimento do espólio Presley pela preservação do status de Elvis. Priscilla já pensa em quais músicas poderiam fazer parte de um segundo volume do disco. “Estou confusa sobre os rumos da indústria musical. Anos atrás, você não mexia com a música de um artista, não tocava, deixava ela quieta. Mas hoje os DJs estão misturando músicas e artistas. Temos que manter Elvis atual. Só estamos carregando o DNA dele e o mantendo autêntico”.
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