Manifestantes acusaram a WSOU de satanismo, bruxaria e genocídio contra cristãos
Mariana Rodrigues (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 05/05/2021, às 19h54
Um pequeno grupo católico está tentando fechar a WSOU, famosa rádio norte-americana de rock e metal. Intitulados Shut Down WSOU (em tradução livre: desligue WSOU), organizaram protestos públicos afirmando que a rádio promove o satanismo, bruxaria, genocídio contra cristãos e mais. As informações são do Loudwire.
Comandada por estudantes, a WSOU faz parte da Universidade Seton Hall, de Nova Jersey. É muito amada pelos metaleiros nova-iorquinos, pois a maioria das rádios da cidade tocam predominantemente pop, hip-hop e música latina.
"A universidade gerou uma subcultura perniciosamente maligna na rádio abertamente hostil a Cristo - a universidade, o Conselho de Curadores e o Presidente do Conselho, o Cardeal Tobin [arcebispo de Newark], não estão dispostos a removê-la," escreveu Shut Down WSOU.
"Ao continuar a transmitir este material na cidade de Nova York e no norte de Nova Jersey, maior mercado de mídia da América do Norte, Seton Hall tornou-se mais uma vez uma desgraça para a Igreja de Cristo e uma ameaça para muitas almas jovens dentro e fora do ambiente universitário."
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Shut Down WSOU selecionou músicas de Dimmu Borgir, Myrkur, Whitechapel, Windhand, Satan’s Satyrs, Candlemass, Electric Wizard e Opeth no site do grupo, referindo-se a Dimmu Borgir como uma "banda abertamente satânica."
A rádio respondeu: "O conselho consultivo da WSOU, composto por alunos e ex-alunos da WSOU, com clérigos e administradores da Universidade Seton Hall, se reúne regularmente para revisar o conteúdo da rádio e as políticas e padrões operacionais."
"O objetivo é garantir que a WSOU continue a cumprir a missão, objetivos e procedimentos operacionais de longa data. A maior incorporação e integração da missão e ministério católicos na ampla e popular programação do WSOU é sempre uma prioridade."
O encontro mais recente aconteceu na entrada da Universidade Seton Hall em 26 de abril. Posteriormente o grupo se reuniu em frente à residência do Cardeal Tobin. Em um dos protestos, manifestantes usaram cartazes com o nome da banda Judas Priest cortados por um símbolo de "proibido" em vermelho e escrito "acabe com a blasfêmia de Seton Hall."
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