Também humorista, que participava do programa de Fábio Porchat, ele já gravou um EP de músicas dedicadas ao público infantil
Pedro Antunes Publicado em 25/01/2019, às 13h48
No seu perfil de Instagram, Paulo Vieira se define como um "tocantinense andando com gente estranha e esquisita em São Paulo...". É um diálogo direto com a sua nova aventura musical, "Mãe Sampa", lançada com exclusividade pela Rolling Stone Brasil.
"Mãe, você nem acredita /
Tem muita gente estranha, esquisita /
em São Paulo /
Eu gosto de andar com elas /
de ser estranho também /
Estar entre a multidão para ser alguém", canta ele, na abertura da faixa.
O lançamento da canção, no dia 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo, não é por acaso. A cidade aniversariante, sempre cinza até nos dias de sol, rápida e com pressa, de encontros e desencontros, causa sensações estranhas nos primeiros encontros.
Há um lance de amor e ódio com a cidade, sejam seus moradores paulistanos ou não.
Paulo Vieira, também humorista (que participava do programa Programa do Porchat, da TV Record), sabe disso. E ao se mudar para a cidade, recebeu da mãe uma mensagem sobre a violência daqui - um problema bastante sério, é bom dizer - e compôs a faixa como uma resposta.
Porque Paulo Vieira, o "tocantinense" encontrou seu lugar ao andar com "gente estranha e esquisita".
É esse o maior trunfo de São Paulo, o que torna a cidade única. A capacidade de encaixar quem vier, de onde vier, de dentro ou de fora. Sempre há um novo lugar, basta saber procurá-lo.
Paulo encontrou o seu.
"Mãe Sampa" traz as participações de Tulipa Ruiz, na voz, e do irmão dela, Gustavo Ruiz, na produção. Tem delicadeza, como se devolvesse com gentileza toda a animosidade que a cidade entrega.
Antes, Paulo havia gravado um EP de cinco músicas, chamado Circo de Pulgas.
Assista ao vídeo de "Mãe Sampa", de Paulo Vieira:
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