Ao longo dos anos, ambos artistas se encontram para tocar algumas músicas em shows ao vivo
Felipe Grutter (com supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 18/05/2021, às 12h53
Quando trabalhavam nos Beatles, Paul McCartney e Ringo Starr se encontravam e interagiam com certa frequência. Porém, com o término da banda em 1970, ambos os artistas não mantiveram esse contato. Afinal, como ficou a relação dos dois após o fim do Fab Four? O Express responde.
De acordo com o site, Starr comentou em uma entrevista no começo de 2021 que ainda é amigo de McCartney, mas os dois não passaram muito tempo juntos no decorrer dos últimos anos.
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"Não saímos muito uns com os outros. Mas, se estivermos no mesmo país, e na mesma cidade, sempre jantamos e dizemos um 'oi' - ou Paul vem aqui, ou vou para a casa dele," revelou o músico.
Ringo Starr passa a maior parte do tempo nas propriedades em Londres e Los Angeles, onde mora com a esposa, Barbara Bach. De acordo com relatos, Paul McCartney também tem casas em diversos lugares do mundo, mas reside principalmente em Londres.
Quando se encontram, os dois se apresentam juntos ao vivo - e aconteceram algumas colaborações ao longo dos anos. "Adoro me encontrar e fazer música com ele. Fizemos isso no show da O2 Arena na Inglaterra [em 2018]," afirmou Starr ao The Irish News. "[Em outra ocasião,] Paul me ligou e disse: 'Tenho apresentação no Dodger Stadium, caso queira fazer alguns números.'"
"Ele escolheu três músicas, e fui até lá," continuou. "É mágico para o público e também para nós. Adoro show com ele. Levanta tudo de uma forma alegre. Sim, me diverti muito."
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No dia 8 de maio de 1970, há exatos 51 anos, os Beatles lançaram o disco Let It Be. Com 12 faixas, a obra encerrou oficialmente a trajetória do Fab Four após John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison anunciarem o fim da banda.
Marcada por momentos descontraídos e conflitos entre os músicos, o álbum e o processo criativo dele entraram para a história. Em homenagem ao disco, selecionamos seis curiosidades sobre Let It Be. Confira:
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De acordo com a Rolling Stone EUA, as sessões de Let It Be originalmente tinham o objetivo de reunir os Beatles para o primeiro show deles desde 1966, mas a ideia foi rejeitada por Lennon e Harrison.
Mesmo assim, o Fab Four foi filmado no Twickenham Film Studios e na Apple entre os dias 2 e 31 de janeiro de 1969.
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Sem um direcionamento musical claro, os músicos tentavam se conectar novamente e batizaram o projeto de Get Back, o qual seria divulgado em julho de 1969, segundo o Ultimate Classic Rock.
Porém, o plano não deu certo e logo conflitos surgiram, o que resultou no último show do Fab Four, no topo do prédio da Apple. Mais tarde, eles lançaram Abbey Road (1969), McCartney anunciou o fim dos Beatles e Let It Be finalmente foi divulgado no dia 8 de maio de 1970.
“Para mim, voltar ao inverno de descontentamento com Beatles no estúdio Twickenham foi muito triste e nada saudável. Lembro de sentir otimismo sobre isso. [...] Mas rapidamente ficou claro que era a mesma coisa de sempre… e seria doloroso mais uma vez,” disse Harrison.
Lennon também não ficou muito satisfeito e descreveu as gravações como "terríveis". Contudo, McCartney possui outra versão da história. Com a divulgação do documentário The Beatles: Get Back (2021), o qual promete mudar o “olhar deprimente” sobre as sessões deLet it Be, o músico agradeceu a criação de “um filme mostrando a verdade sobre os Beatles gravando juntos.”
Segundo a Rolling Stone EUA, durante as sessões, o Fab Four fez diversos covers de Buddy Holly, Chuck Berry, Tommy Dorsey, Carl Perkins e Little Richard. Além desses artistas, Bob Dylan foi escolhido para o setlist desconstraído dos Beatles.
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No primeiro dia de gravação, o quarteto gravou "I Shall Be Released", canção escrita por Dylan em 1967. Confira o registro dos músicos:
Após diversas sessões, os Beatles entregaram o material de Let It Be para Phil Spector . O produtor adicionou coro em quatro músicas, colocou overdubs de orquestra e trocou “Don't Let Me Down” por por uma versão de “Across the Universe” de 1968.
Para Lennon, Spector "recebeu a pior carga de m*rdas mal gravadas" e "fez um ótimo trabalho. Harrison também aprovou o resultado final e Starr disse em The Beatles Anthology (2000): "Gosto do que Phil fez ... Não adianta trazê-lo se você não vai gostar do jeito que ele faz.”
Contudo, McCartney não ficou satisfeito e, em 2003, lançou uma nova versão do disco, chamada Let It Be ... Naked.
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De acordo com o Ultimate Classic Rock, Let It Be alcançou o primeiro lugar nas paradas, além de ter conquistado a mesma posição com a faixa-título e o single "The Long and Winding Road".
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