A aplicação do Regn-CoV2 está restrita a hospitais, e é indicada para controlar a doença
Redação Publicado em 20/04/2021, às 15h26
Nesta terça, 20, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial de medicamentos contra a Covid-19. Trata-se de um coquetel, indicado para aplicação no começo da doença, que combina dois remédios experimentais desenvolvidos pela farmacêutica Roche. As informações são do G1.
O coquetel Regn-CoV2 combina casirivimabe e imdevimabe, dois anticorpos monoclonais que bloqueiam a entrada do vírus na célula. Com aplicação em forma de injeção na veia, os medicamentos não são indicados para prevenção da Covid-19, mas para pacientes diagnosticados com a doença com grande risco de evoluir para quadros graves.
Regn-CoV2 é indicado para adultos e pacientes pediátricos (com 12 anos ou mais que pesem no mínimo 40 kg) que não estejam graves e não precisem de suplementação de oxigênio.
Além disso, o coquetel não substitui as vacinas contra Covid-19, pois os imunizantes são pensados para prevenção. Os medicamentos aprovados pela Anvisa são tentativas de não piorar o quadro do paciente após a infecção, além de terem o uso restrito a hospitais, sem venda comercial.
Gustavo Mendes, gerente geral de medicamentos e produtos biológicos, explicou ao G1 sobre o coquetel: "Esses produtos são o que a gente chama de anticorpos monoclonais. A ideia dessa proposta é neutralizar o vírus para que ele não se propague nas células infectadas e assim controlar a doença."
O uso do Regn-CoV2 não é restrito ao Brasil. Em 2020, o coquetel foi aprovado para uso emergencial pela FDA, agência de saúde dos Estados Unidos. Inclusive, os medicamentos foram utilizados no tratamento de Donald Trump, ex-presidente norte-americano.
Conforme noticiado pelo G1, no Canadá e Suíça, o coquetel também foi aprovado para uso emergencial. Ainda, a agência europeia de medicamentos (EMA) recomendou o uso dos medicamentos.
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O Regn-CoV2 foi o segundo medicamento aprovado pela Anvisa. O primeiro foi o antiviral remdesivir, indicado a pacientes hospitalizados com Covid-19, e restrito à aplicação intravenosa nos hospitais.
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