The Number of the Beast foi até queimado em praça pública por grupos religiosos da época
Redação Publicado em 17/07/2019, às 16h21
Steve Harris relembrou, em entrevista ao Miami New Times, o início de sua carreira no Iron Maiden e as controvérsias que vieram com a fama de satanistas que obtiveram em 1982 com o disco The Number of the Beast (O Número da Besta).
O terceiro álbum do Iron Maiden incomodou os religiosos pelo seu título e a clara alusão ao Diabo, sua capa com uma caricatura da besta e faixas polêmicas como “Children of the Damned” e “Hallowed Be Thy Name”, além de acusações de mensagens escondidas no disco (que eram ouvidas quando tocado ao contrário). E com tudo isso veio a fama de satanistas que acompanhou a banda durante anos.
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O boicote foi intenso: grupos religiosos fizeram passeatas, queimaram discos da banda, protestaram em casas de show, e criaram um movimento para colocar indicações de conteúdo impróprio na capa dos discos (o comitê foi para a frente em 1985, e hoje discos que têm músicas com palavrões, conteúdo sexual e violência, nos EUA, tem um aviso para os pais na capa).
E o que a banda achou disso tudo? "Absolutamente hilário”, afirmou Steve Harris. “Foi tão ridículo que pensamos em fazer algo ridículo de volta.” E então, no disco seguinte, Piece of Mind (1983), veio a resposta do Iron Maiden: uma mensagem escondida na faixa "Still Life". Quando a música é tocada ao contrário, ouvem-se as frases "What ho sed de ting wid de t'ree bonce" ("O que disse o monstro de três cabeças") e "Don't meddle wid things you don't understand" ("Não mexa com coisas que não entende").
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O Iron Maiden se prepara para desembacar no Brasil em Setembro. Serão três apresentações da banda: no Rock in Rio (4 de outubro, Metal Day) e em São Paulo (6 de outubro) e Porto Alegre (9 de outubro). Saiba mais aqui.
“Estamos felizes em voltar ao Brasil e compartilhar a Legacy of the Beast Tour com todos vocês! Estamos imensamente orgulhosos desse show e tivemos ótimas reações dos muitos fãs que vieram nos ver na Europa no ano passado. A produção é baseada em nosso jogo móvel The Legacy of the Beast, que basicamente apresenta várias encarnações de Eddie nos diferentes mundos do Maiden. Isso nos inspirou a montar um show para levar nossos fãs através desses mundos e experiências definidas pelas músicas", disse Bruce Dickinson sobre a visita.
Ouça “Still Life”:
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