Talento, aparência ou personalidade: o que fez o ator de 24 anos ganhar tanta popularidade, principalmente entre os mais jovens?
Clara Guimarães Publicado em 13/09/2020, às 18h00
O nome que você deve ter escutado centenas de vezes nos últimos anos, mas pode ainda não sabe pronunciar ou escrever, é o do ator francês-americano de 24 anos, Timothée Hal Chalamet. “Pode me chamar do que quiser”, brinca o ator em entrevista ao The Graham Show. “Você pode me chamar de Doug, Alex, o que quer que funcione para você”, continuou com bom humor.
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Mas a pronúncia difícil não impediu Timothée de criar um nome para si mesmo na indústria cinematográfica. Lady Bird, Querido Menino, Me Chame Pelo Seu Nome, Adoráveis Mulheres e O Rei são alguns dos títulos premiados que ajudaram Timothée Chalamet a construir o nome na indústria e ganhar muitos fãs, que agora consomem fielmente qualquer produção com o jovem ator.
Mas entre tantos atores jovens talentosos, o que fez Timothée Chalamet ganhar tanto “hype”?
Timothée Chalamet conquistou Hollywood rapidamente. O ator começou a trabalhar em séries como Law & Order, em 2009, e logo chegou às grandes telas do cinema em 2014.
Desde então, participou de 15 filmes, alguns inclusive foram indicados em grandes premiações. Em Me Chame Pelo Seu Nome, de 2017, Timothée interpretou Elio, um jovem morando na Itália nos anos 80 que se apaixona por Oliver (Armie Hammer), um estudante universitário morando com sua família.
A performance de Chalamet no longa foi aclamada desde a estreia no Festival de Cinema de Sundance e rendeu indicações de Melhor Ator para o Globo de Ouro, o BAFTA e o Oscar.
No mesmo ano de 2017, Timothée interpretou um jovem rico alternativo em Lady Bird, drama vencedor do prêmio de Melhor Filme, no Globo de Ouro.
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No ano seguinte, Timothée assumiria mais um desafio. Dessa vez, interpretaria Nic, um adolescente viciado em metanfetamina que experiencia dificuldades com a família, em especial com o pai, o jornalista David Sheff (Steve Carell), no drama Querido Menino.
Timothée também interpretou o Príncipe Hal no drama de época O Rei da Netflix, e foi ator coadjuvante no longa indicado ao Oscar, Adoráveis Mulheres. Em parte pelo bom desempenho em papéis tão diferentes que o ator conquistou o público e a crítica.
De um estudante homossexual até um jovem viciado em drogas, Timothée interpretou um ampla gama de personagens. Ao não se limitar a um tipo de papel, o ator conseguiu mostrar diferentes charmes em cada produção e exibir vários lados do próprio talento.
Por isso, em um artigo divertido, The Guardian apelida a adoração dos millenials por Timothée Chalamet de “Chalamania” e compara o sucesso ao de Leonardo Di Caprio na época de Titanic.
Timothée Chalamet tem muitas características condizentes com o tipo ideal de homem da Geração Z. Desde a personalidade constrangedora, o cabelo bagunçado, o corpo magrelo e um estilo que varia do feminino ao alternativo, o ator se encaixa perfeitamente no estilo da geração.
Esse é um dos charmes que ajuda Chalamet a se destacar além das telas de cinema. Você poderia pensar em outros nomes famosos que também cumprem com os requisitos de tipo ideal da Geração Z, como Harry Styles, Tom Holland e Shawn Mendes, e, então, encontrar as semelhanças entre eles.
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Retomando ao artigo sobre a Chalamania, The Guardian ainda toca nesse mesmo tópico visual para entender o hype por trás do ator. “Ele é um jovem ator andrógino, de cabelos desgrenhados, com enorme talento, um senso descontraído de descolado e um nome que é enganosamente difícil de pronunciar”, contempla o jornal britânico.
Chalamania poderia realmente ser a nova Leomania, quando todo mundo enlouqueceu por Leonardo DiCaprio há 20 anos.
Com os olhos voltados para Chalamet, o público e a crítica esperam pelo próximo longa dele, Duna, com estreia em 18 de novembro de 2020. Baseado na obra homônima de Frank Herbert, a produção retrata um futuro distópico no qual indivíduos precisam dominar o planeta Arrakis, que tem uma droga capaz de prolongar a vida humana. E Timothée assume o protagonismo da trama como Paul Atreides, arriscando pela primeira vez a atuação em um longa irrealista.
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