Série chegou ao catálogo da Netflix no dia 5 de fevereiro
Redação Publicado em 08/02/2021, às 19h26
Cidade Invisível, nova série brasileira da Netflix protagonizada por Marcos Pigossi, chegou ao catálogo dos streaming na última sexta, 5 de fevereiro. A produção resgata as lendas do folclore nacional.
A história parte da trajetória misteriosa de uma investigação policial conduzida por Eric (Marcos Pigossi), que encontra um universo encantado e a partir disso, descobre diversas questões do passado dele.
Com apenas 7 episódios de em média 40 minutos cada, a série é uma boa opção para assistir em uma tarde. A história é interessante e apresenta um bom desempenho dos atores como os protagonistas Marcos Pigossi e Alessandra Negrini.
A série traz uma premissa atraente, inspirada em uma cultura brasileira com personagens que são complexos e relevantes, mas não cumpre um bom papel ao adaptar as histórias para o audiovisual.
O suspense e o mistério são os principais destaques da produção. O tom misterioso e de incerteza é muito bem-construído e consegue brincar com a mente do espectador, no entanto, Cidade Invisível erra muito ao adaptar as lendas e repensar os personagens do folclore brasileiro.
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Mesmo com uma narrativa interessante e bons atores, a série comete falhas, como a falta de atores indígenas para interpretar as entidades indígenas, e erros em relação à cultura, o que vale a reflexão do público ao assistir à produção, como apontou e explicou Lai Munihin.
Em uma thread publicada no Twitter, Lai Munihin, mulher indígena, socióloga e pesquisadora nas áreas de relações étnico-raciais e encarceramento indígena - todas as informações foram retiradas do Twitter de Lai (@munihin_) -, explicou os principais erros da série.
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A socióloga apontou: "Se quisessem ter feito isso bem feito, teriam contratado indígenas para toda a parte de produção de roteiro, enredo, etc., para além da questão de escolha de atores."
Veja:
Para criticar com propriedade, assisti a série Cidade Invisível e conseguiu superar o nível de merda que eu imaginava.
— lai #TodosIndígenasVacinados (@munihin_) February 7, 2021
Saci, Boto, Iara, Curupira e Caipora. Cinco entidades indígenas, pertencentes às espiritualidades indígenas, interpretadas por não-indígenas brancos e negros.
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