Craig Mazin e o diretor Johan Renck defenderam a escolha de não pedirem aos atores que "falassem inglês errado"
Redação Publicado em 14/07/2020, às 17h36
Em uma conversa recente promovida pelo BAFTA, Johan Renck e Craig Mazin, respectivamente o diretor e o criador da minissérie Chernobyl, falaram sobre a decisão de não pedir para os atores fingirem sotaque russo.
"Sotaques em filmes são extremamente estúpidos. Não é uma questão importante, é ridículo. É para acharmos que eles são mais russos por não falarem bem inglês? Não", disse Renck.
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Para complementar, Mazin ainda acrescentou que essa escolha também parece ter sido bem recebido pelo próprios russos, já que não ficou sabendo de nenhuma reclamação por parte deles.
E completou relembrando que "a União Soviética era um conjunto de muitos países e incontáveis etnias" e "multicultural", então na opinião dele, não fazia sentido pedir aos atores que forçassem um sotaque referente a um único lugar.
Com cinco episódio exibidos pela HBO, Chernobyl foi considerada umas das melhores produções de 2019, junto com The Boys e Euphoria.
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