O filme de Martin Scorsese estreou hoje, 27, na plataforma de streaming da Netflix
Redação Publicado em 27/11/2019, às 14h43
A grande aposta da Netflix para o Oscar 2020, O Irlandês estreou hoje, 27, na plataforma de streaming e pelo visto atendeu às expectativas dos críticos, que não esperavam nada menos que uma obra de arte de Martin Scorsese.
Baseado livro homônimo do escritor Charles Brandt, o filme conta a história de Frank Sheeran, um célebre veterano de guerra que se envolve com mafiosos e se torna o principal suspeito responsável pelo desaparecimento do ex-presidente da associação sindical, Jimmy Hoffa.
Segundo o The Boston Globe, O Irlandês possui cenas envolvente de tal forma que até o silêncio se torna algo fascinante.
"Os últimos momentos são impiedosos e alguns dos mais devastantes no catálogo do Scorcese. Conforme a idade e a enfermidade quebram as pernas de homens que uma vez já pensaram que eram invencíveis, até mesmo um hulk insensível como Frank Sheeran tem que olhar em volta, ver que está sozinho e tentar se redimir pelos próprios pecados. Ele está esperando negociar com Deus. O silêncio que Scorsese cria pode te perseguir por muito, muito tempo", disse Ty Burr.
Da mesma forma, a Variety disse: "O Irlandês de Martin Scorsese é um longo nocaute, frio e fascinante - uma multidão majestosa com gelo nas veias. É o filme que, eu acho, muito de nós queremos ver de Scorsese: um resumo monumental, ameaçador, de tirar o fôlego. Não é apenas um drama, mas um cálculo, uma visão do submundo do crime que está repleto de ecos dos filmes anteriores do diretor e que nos leva para um lugar novo e ousado".
E o The Guardian também não poupou elogios à narrativa do diretor e disse que só Scorsese é capaz de reunir um 'elenco maravilhoso' fazer um filme nesse estilo.
"Ninguém além do Scorsese e o elenco maravilhoso dele poderia ter feito um filme desse de forma tão rica e convincente e nos persuadir com as tropas e as imagens vitais dele", disse o veículo.
O veículo completa: "Nós tivemos muitas oportunidades de cansar da multidão, dos políticos, da Flórida, de Cuba, assim por adiante. Mas Scorsese nos traz de volta para um foco aguçado, principalmente com uma nova ênfase na devastação e culpa espiritual de Frank, um homem que há muito tempo amputou a própria habilidade de sentir remorso e que, agora, é incapaz de encarar os próprios sentimentos. É mais uma grande conquista para Scorsese".
Apesar de elogiar a produção e o trabalho do diretor, David Rooney, do The Hollywood Reporter, apontou que a longa duração do filme, de praticamente três horas e trinta minutos, enfraqueceu o potencial da obra.
"A Netflix deveria ser exaltada por oferecer a um dos cineastas mais celebrados os recursos para revisitar o cenário adjacente de alguns dos melhores filmes dele. Mas, a sensação que permanece é de que o material teria sido melhor apresentado se tivesse uma hora a menos ou mais, para se adequar ao padrão de duração, e se aprofundasse os detalhes dos personagens secundários e usasse os detalhes do roteiro para fazer uma série."
Assista ao trailer do filme:
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