Imagens gravadas nos anos 1960 mostram o músico usando drogas psicodélicas com um grupo de amigos
Redação Publicado em 07/04/2020, às 14h50
Syd Barrett, co-fundador do Pink Floyd, era um guitarrista talentoso e pioneiro em diversas técnicas experimentais na guitarra, como distorção e feedback. A busca incansável do músico por drogas psicodélicas, como LSD, porém, decretou o fim da carreira com a banda e prejudicou a saúde mental de Barrett. As informações são da Far Out Magazine.
Responsável pela maior parte da composição das primeiras músicas do Pink Floyd, Barrett mergulhou ao máximo no estilo de vida rock n’ roll, mas acabou substituído na banda por David Gilmour, em 1968, após anos seguidos de tensão com os colegas devido ao abuso de drogas.
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O músico foi hospitalizado sob suspeita de graves problemas mentais, e o caso foi amplamente divulgado para mostrar os efeitos do uso excessivo de drogas psicodélicas. Barrett era conhecido por ser alegre, amigável e extrovertido. Após a internação, relatos o descreviam com um homem de “olhar vazio e morto”.
O vício resultou em grandes variações de humor. O cachê de Barrett começou a cair, o artista tinha crises no palco, ou se recusava a se apresentar. Uma boato sobre a época diz que, antes de um show, no fim de 1967, o guitarrista teria engolido uma pílula de calmante Mandrax, passado um tubo inteiro de creme Brylcreem no cabelo e no rosto. O resultado final o deixou com a aparência de “uma vela derretida” no palco, enquanto Barrett encarava a plateia de maneira sinistra.
O cineasta Nigel Lesmoir-Gordon, amigo do guitarrista, registrou, ao lado da esposa Jenny, a primeira “viagem” de ácido de Barrett com alguns amigos. O curta-metragem “apenas aconteceu, é um filme inconsciente. Não foi planejado”, conta Gordon. As filmagens aconteceram na Colinas Gog Magog, na Inglaterra, na primeira experiência do músico no mundo psicodélico.
A segunda parte do curta mostra imagens de Barrett com o Pink Floyd, em 1967, dentro do estúdio Abbey Road.
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