Os crimes de Dahmer quase sempre envolviam estupro, necrofilia e canibalismo; entenda
Redação Publicado em 21/09/2022, às 14h06
A minissérie Dahmer: O Canibal Americano estreia nesta quarta (21) na Netflix. A produção é inspirada nos crimes de Jeffrey Dahmer, responsável por 17 assassinatos entre 1978 e 1991.
Os crimes de Dahmer quase sempre envolviam estupro, necrofilia e canibalismo. Ele foi condenado a prisão perpétua por 15 dos 17 assinados cometidos no estado de Wisconsin (EUA). Em 1994 foi espancado até a morte por um dos detentos na prisão em que cumpria pena.
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Dahmer cometeu seu primeiro assassinato em 1978, a vítima foi um jovem chamado Steven Hicks de 19 anos que pedia carona na estrada. Ao avista-lo, Dahmer o convidou para ir até a sua casa beber e ouvir música.
Após algumas horas, Steven Hicks disse precisava ir embora, mas Dahmer não queria deixa-lo. Ao virar de costas, Hicks foi acertado com um haltere de 5 kg e caiu inconsciente, o assassino o estrangulou até a morte.
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Dahmer então retirou as roupas de Hicks e se masturbou em cima do corpo. No dia seguinte, levou-o até o porão e o dissecou, enterrando os seus restos no quintal de trás. Semanas mais tarde, exumou o corpo e retirou a carne dos ossos com uma faca e dissolveu a carne em ácido. Ele então pegou uma marreta e destruiu os ossos de Hicks.
Após nove anos, Dahmer voltou a cometer assassinatos. Em 1987 encontrou Steven Tuomi, um rapaz de 25 anos em um bar e posteriormente o convidou para sua casa. Dahmer afirma que a intenção inicial era droga-lo e estupra-lo, mas Tuomi foi morto naquela noite. Dahmer afirma que não se lembra, mas não nega que tenha o matado inconscientemente.
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Após o assassinato de Tuomi, Dahmer começou a ativamente procurar novas vítimas, especialmente em bares gays. Ele drogava suas vítimas antes ou pouco depois de iniciar um ato sexual com eles. Depois de deixar a vítima inconsciente com pílulas para dormir, ele as matava por estrangulamento e dissolvia a carne em ácido.
Jeffrey Dahmer foi preso quando uma de suas vítimas conseguiu escapar e chamar a polícias. Foram encontradas fotos polaroids de membros das vítimas, quatro cabeças decepadas na cozinha e sete crânios, alguns pintados e outros branqueados. Além disso, os investigadores descobriram pingos de sangue gotejando em cima de um tabuleiro na parte inferior do refrigerador de Dahmer, além de dois corações humanos e uma porção de um músculo de braço, tudo dentro de sacos plásticos em cima de gaveta de seu armário.
O julgamento de Dahmer durou duas semanas e embora tenha sido diagnosticado com portador de transtorno de personalidade borderline e transtorno de personalidade esquizotípica e psicótico, Dahmer foi considerado legalmente são em seu julgamento e confessou os crimes.
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Foi sentenciado a quinze penas de prisão perpétua em 15 de fevereiro de 1992 e posteriormente, no estado norte-americano de Ohio, Dahmer foi sentenciado a uma 16ª pena de prisão perpétua, dessa vez pelo homicídio de Steven Mark Hicks.
Em 28 de novembro de 1994, Dahmer foi espancado até a morte por Christopher Scarver, outro detento, com quem cumpria pena na Columbia Correctional Institution, uma prisão de segurança máxima no estado de Wisconsin.
Criada pelo premiado Ryan Murphy, conhecido por produções como Glee (2009) e American Horror Story (2011) a série produzida pela Netflix contará com 10 episódios protagonizados pelo ator Evan Peters.
A minissérie se propõe a contar os crimes de Dahmer através da perspectiva das vítimas do assassino. Para isso, conta com Niecy Nash, Penelope Ann Miller, Shaun J. Brown, Colin Ford e Richard Jenkins em seu elenco.
Ao comentar a produção em seu perfil no Instagram, Ryan Murphy revelou que Dahmer: O Canibal Americano “destaca as histórias ainda não contadas das vítimas de Dahmer, as pessoas que tentaram detê-lo e as falhas sistêmicas que permitiram que ele continuasse sua onda de assassinatos durante mais de uma década”.
Retratando a história do homem que matou 17 homens e meninos e, em seguida, confessou seus crimes, sendo condenado a 16 prisões perpétuas, a série ainda promete questionar a investigação do caso, demonstrando como a polícia de Wisconsin agiu diante dos crimes.
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