Abraham Weintraub é a substituição número 12 do governo Bolsonaro; conheça todos
Yolanda Reis Publicado em 18/06/2020, às 19h10
Abraham Weintraub deixou o cargo de Ministro da Educação do governo Bolsonaro nesta quinta, 18. Administrou o ministério durante 14 meses - pouco mais de um ano. Substituiu Ricardo Veléz Rodriguez, demitido por desavenças de administração.
Essa foi o último movimento da dança das cadeiras dos ministros durante o mandato de Jair Bolsonaro (sem partido). Desde que assumiu a presidência, no primeiro dia de 2019, foram 12 trocas de ministro - uma média de uma troca a cada 45 dias, como explica o G1.
A questão mais urgente é, porém, a falta de Ministro da Saúde. Em meio a uma pandemia, o Brasil teve duas demissões - Luiz Henrique Mandetta, e, depois, Nelson Teich (que não ficou nem um mês no cargo) - e não houve substituição. Por ora, cuida da pasta o general Eduardo Pazuello, de modo interino.
Bolsonaro é o segundo presidente com mais trocas de primeiro escalão do século. Somente Dilma (PT) superou: 16 trocas em 16 meses. Então, vem Bolsonaro com 12, Lula (PT) com nove e Fernando Henrique Cardoso (PSBD) fez três trocas, de acordo com o Estadão.
Veja todas as trocas de ministros durante o governo do Bolsonaro:
Não quis comentar os motivos da saída, a não ser o novo cargo no Banco Mundial, como explica O Globo. A demissão era esperada. Durante as semanas anteriores a demissão, Weintraub envolveu-se em polêmicas de racismo, além de ter vazado um vídeo no qual chama ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “vagabundos,” e pede prisão deles. Depois, foi a um protesto de apoiadores em Brasília e reforçou o posicionamento.Até a publicação, não havia anúncio de substituição.
Foi demitido. Há meses, andava em atrito com os assessores do governo, e o Ministério era marcado por uma disputa de dois grupos, cada um com ideias diferentes de administração para o MEC.
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Teich ficou apenas 29 dias no cargo. Há divergências sobre a saída: uma nota do governo afirma que ele pediu demissão, mas assessores explicam que ele foi demitido. Embora não haja declarações oficiais, sabe-se que o ministro andava em atrito com Bolsonaro por políticas de contenção do coronavírus, principalmente no uso de cloroquina e medidas da quarentena. As informações são do G1. Desde a saída, não houve substituição.
Foi demitido. As desavenças foram parecidas com as de Teich: a relutância no uso de cloroquina e no relaxamento da quarentena contra o coronavírus.
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O juíz abandonou o cargo em meio a um escândalo. Vazou uma conversa de Whatsapp com Jair Bolsonaro, na qual o presidente admitia a vontade de interferir na Polícia Federal (PF) e nas investigações do órgão. De acordo com a Folha, André Luiz Mendonça assumiu a pasta.
Terra andava estável desde 2019, quando a Secretaria da Cultura saiu de Cidadania para ir para o Ministério do Turismo, tudo em meio a crise na pasta. O substituto foi Onyx Lorenzoni - e, depois, os dois tiveram conversa vazada na CNN, na qual mostravam desagrado com Mandetta.
Saiu da cadeira de ministro para assumir a presidência do Dataprev e ajudar a reduzir as filas do INSS, explica o G1. Havia, também, críticas de diversos parlamentares, principalmente relacionadas à demora para atendimento e consessões. Rogério Marinho o substituiu, e deixou a liderança da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho para Bruno Bianco.
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Deixou o cargo para assumir a presidência dos Correios. Jorge Antônio de Oliveira Francisco o substituiu.
Não chegou a ficar dois meses no cargo. Ele e Bolsonaro entravam em atrito, e o presidente explicou que isso era "incompreensões e questões mal entendidas de parte a parte". Morreu em março de 2020.
Foi o primeiro militar a ser demitido. Saiu, também, por desentendimentos com Bolsonaro. No lugar, entrou Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira.
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