Apresentador também criticou a idolatria do presidente Jair Bolsonaro a Donald Trump
Redação Publicado em 08/01/2021, às 12h55 - Atualizado às 14h25
Durante o Brasil Urgente desta quinta, 7, o apresentador e jornalista José Luiz Datena defendeu William Bonner, apresentador do Jornal Nacional, por ter sido chamado de "maior canalha que existe" pelo presidente da república Jair Bolsonaro (sem partido). Nesta semana, Bonner imitou a voz do representante do país ao ler uma de suas declarações e foi criticado pelo mesmo.
"Não aceito o termo 'canalha' para mim. E não aceito o termo 'canalha' para a história da imprensa brasileira", afirmou Datena ao se solidarizar com o companheiro de profissão, William Bonner, sem citar o nome do jornalista da Globo. "Se não fosse a imprensa brasileira, hoje não viveríamos em um país democrático", completou.
Continuando o assunto, Datena pontuou: "Respeito a minha profissão, respeito os meus colegas de trabalho. Não sou canalha. Nenhum de nós pode chegar em casa e ser questionado por nossos filhos: 'O senhor é canalha, papai?'. Eu não sou canalha, não aceito esse termo".
No programa, o apresentador também criticou as recentes falas de Bolsonaro, que insiste em afirmar que a derrota do presidente dos EUA, Donald Trump, para Joe Biden, foi fraudada, e que o mesmo poderá ocorrer no Brasil em 2022.
"O presidente Jair Bolsonaro usou esse exemplo nos EUA para dizer que 'olha, se não tiver voto impresso no Brasil em 2022, o que aconteceu lá nos EUA vai acontecer aqui no Brasil'. Isso é um absurdo. Pare de defender esse lunático que tem uma mente doentia. Acho melhor o senhor trocar de ídolo. E, se houvesse fraude nas eleições de 2018, você não seria eleito, pois o senhor era um dos últimos colocados", exaltou o apresentador.
Datena ainda concluiu: "O senhor não pode ficar atacando a imprensa como o senhor ataca, respeite a democracia. Pense bem naquilo que o senhor fala, pois o que o senhor fala hoje tem que ser sustentado amanhã. Não adianta o senhor falar uma bobagem hoje e, no outro dia, colocar na boca da imprensa. Isso não cola mais. O que aconteceu nos EUA não tem nada a ver com o Brasil".
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