Astro do rock completaria 74 anos nesta sexta, 8 de janeiro
Redação Publicado em 08/01/2021, às 08h30 - Atualizado às 08h47
Se estivesse vivo, David Bowie completaria 74 anos nesta sexta, 8 de janeiro. O astro capricorniano morreu em 2016, vítima de câncer de fígado, mas deixou muitos hits para a eternidade e diversas colaborações que merecem ser lembradas.
David Bowie foi um artista que sempre procurou inovar, seja na criação de seus próprios personagens ou buscando inspirações em outros artistas. Durante a sua carreira que durou mais de meio século, o "Camaleão do Rock" se aproximou de grandes e emergentes nomes da música - e vice-versa, e rendeu participações mágicas.
Dentre os que tiveram o prazer e a sorte de gravar ou dividir o palco com Bowie, estão John Lennon, Mick Jagger, Ron Wood, Tina Turner, Dave Grohl, Morrissey, Trent Reznor, do Nine Inch Nails, e claro, Iggy Pop e Lou Reed, que fizeram parte da "Trilogia de Berlim" do cantor na década de 1970, entre muitos outros.
Para celebrar o aniversário desse músico único e espetacular, listamos algumas de suas colaborações que devem ser ouvidas em alto e bom som. Let's Dance!
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Fame foi o primeiro single de Bowie a conquistar o 1º lugar da Billboard Hot 100. A parceria surgiu após o cantor encontrar com John Lennon em Nova York durante um fim de semana de folga. Pense bem, há alguém melhor para falar sobre os perigos da fama do que o integrante mais sarcástico dos Beatles?
Uma música escrita por Marvin Gaye e interpretada por Bowie e Mick Jagger não tinha como dar errado. A canção ficou famosa, primeiramente, com Martha and The Vandellas em 1964, e depois com The Mamas & The Papas, em 1967, mas a versão dos dois roqueiros é que foi transmitida via satélite para o mundo durante o evento Live Aid, em 1985.
Em meados da década de 1980, já um rockstar bem-sucedido e que enchia estádios pelo mundo, Bowie convidou ninguém menos do que Tina Turner, também um grande sucesso na época, para participar de Tonight. O resultado é um reaggae-pop-oitentista-irresistível feito por dois gigantes da música.
David Bowie e Iggy Pop tem muitas histórias juntos. O inglês produziu quatro álbuns do percussor do punk norte-americano e cantou com ele na faixa Success, do álbum Lust For Life. Após Bowie morrer, Iggy disse em uma entrevista que o amigo o salvou artisticamente várias vezes, e ele tem razão. Essa música é um exemplo de que, quando Bowie e Iggy se juntam, os nossos ouvidos agradecem.
Antes de ser cantor, quando ainda era um adolescente conhecido somente como David Robert Jones, Bowie era vidrado em The Who. Depois, durante sua carreira, fez inúmeros covers da banda do vocalista Roger Daltrey e do guitarrista Pete Townshend. Então, dá para imaginar a satisfação de Bowie ao ter Townshend tocando em uma canção sua, e também a qualidade artística - e histórica - que a faixa possui.
No começo da década 1990, Bowie mergulhou na música industrial, densa e eletrônica, em uma junção que se tornaria popular naqueles anos, e ninguém melhor do que Trent Reznor, do Nine Inch Nails, para ajudá-lo a nadar por essas ondas de beats e sintetizadores. I'm Afraid of Americans é o resultado dessa parceria que deu muito certo, mas ficou datada rapidamente.
David Bowie já era tido como um ídolo entre os fãs de indie rock, mas ao participar de Reflektor, do Arcade Fire, o astro ganhou visibilidade entre a nova geração. Além do que, ele estava há dez anos sumido e muitos pensavam que tinha se afastado de vez da música, mas a sua voz ao final da canção acendeu a chama nos fãs, como quem dizia: "Estou de volta e tenho lenha para queimar". Em seguida, no mesmo ano, lançou o elogiado álbum The Next Day.
Em 2002, no álbum Heathen, Bowie homenageou um ídolo de longa data, Neil Young, fazendo uma versão de I’ve Been Waiting for You. Para deixar a música com um aspecto mais atual, enviou a faixa para Dave Grohl, líder do Foo Fighters e ex-baterista do Nirvana, para gravar guitarras e bateria.
David Bowie é um dos maiores ícones da androginia da cultura pop, e, quando dividiu o palco com a banda inglesa Placebo, foi musicalmente o casamento perfeito, pois Brian Molko apresentava características andróginas que chamavam a atenção da geração dos anos noventa. Existem poucas coisas na música que emocionam mais do que Molko e Bowie cantando juntos a frase "Whithout You I'm Nothing" (Sem você eu não sou nada).
David Bowie e Morrissey nunca tiveram um relacionamento muito bom, mas em 1991 dividiram o palco cantando Cosmic Dancer do T. Rex, banda no qual os dois cantores eram muito fãs. A participação só foi divulgada em vídeo no ano passado pelo ex-vocalista dos Smiths. Há quem fale que Morrissey exagera na performance, enquanto Bowie aparece classudo e fino para cantar a sua parte.
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