Herói da Marvel retorna com muita ação e piadas mais engraçadas
Paulo Cavalcanti Publicado em 17/05/2018, às 16h29 - Atualizado em 25/05/2018, às 15h09
Não dava para prever que Deadpool faria tanto sucesso quando estreou em 2016. De modo geral, apesar de ter muitos seguidores, o personagem sempre foi considerado uma figura menor dentro dos quadrinhos da Marvel, uma espécie de agregado meio classe B do universo dos X-Men. Mas o filme baseado no personagem superou todas as expectativas em termos de bilheteria e de impacto cultural. Era a hora e a vez do anti-herói tagarela, sarcástico, desbocado e violento. Muito do êxito de Deadpool deve ser creditado a Ryan Reynolds, que encarou o papel-título com garra e credibilidade, sem medo de se meter em situações ridículas.
Deadpool volta muito melhor no filme que estreia nesta quinta, 17. A sequência da franquia é legitimamente inspirada e engraçada, entregando exatamente o que os fãs já esperavam, mas também trazendo novos elementos. O diretor é David Leitch, que já demonstrou talento em Atômica e John Wick. Todos já sabem que ele é capaz de criar empolgantes cenas de ação, a grata surpresa é notar que o cineasta também tem um excelente timing cômico. O primeiro Deadpool era um filme de herói com piadas e gags aparecendo ao longo da narrativa. Já a sequência se assume como uma autêntica comédia. Os roteiristas vêm com sacadas realmente engraçadas e, na maior parte das vezes, tudo funciona.
Vingadores: Guerra Infinita é complexo, excitante e hilariante
Mesmo com o corpo e rosto desfigurados pelos eventos do primeiro filme, Wade Wilson/Deadpool tenta levar a vida normalmente, se é que algo na vida do personagem é normal. Ele ainda sai pelo mundo eliminando terroristas, traficantes e outros criminosos, mas nas horas de folga segue com o relacionamento com a namorada Vanessa (Morena Baccarin).
O desafio deste filme é encarar Cable, um poderoso e mal-humorado mercenário vindo do futuro que tem intenções duvidosas. Ele é vivido por Josh Brolin, o Thanos de Os Vingadores: Guerra Infinita. Para tentar salvar a situação, Deadpool cria o X-Force, uma cópia avacalhada dos X-Men. Os resultados são desastrosos, mas hilariantes.
Assim como no primeiro filme, Deadpool 2 é violento e escatológico, mas com a sensibilidade de desenhos animados. O humor é cortante e nada permanece sagrado. O longa faz piadas com os heróis do Universo Marvel e da concorrente DC. Sobram gozações para Os Vingadores, Batman, Wolverine e outros heróis. Até algumas escolhas questionáveis que Ryan Reynolds fez na própria carreira recebem (mais) farpas – a piada sobre o Lanterna Verde é umas das melhores coisas do filme. Reynolds deita e rola como Deadpool. O personagem, apesar de falar e fazer bobagens o tempo todo, segura a atenção, e o público torce por ele até o fim. Para quem segue as criações da Marvel, Deadpool 2 é outra grande realização.
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