Ele ainda falou sobre processos judiciais de tabloides aumentaram a 'ruptura' com a família real britânica, da qual ele se afastou há alguns anos
Pedro Figueiredo (@fedropigueiredo) Publicado em 25/07/2024, às 18h14
O príncipe Harry falou publicamente pela primeira vez sobre uma de suas muitas batalhas legais contra os tabloides britânicos, dizendo que sua experiência com a imprensa levou a "muita paranoia, medo, preocupação, desconfiança nas pessoas ao seu redor".
Em depoimento ao documentário Tabloids On Trial, que deve ir ao ar no Reino Unido na ITV em 25 de julho, o membro da realeza britânica fala sobre seu caso contra o Mirror Group Newspapers. Em dezembro passado, um juiz decidiu que houve um hackeamento telefônico “extensivo” em relação a Harry e concedeu a ele £ 140.600 (R$ 1.015.821, na cotação desta quinta, 25) para compensar seus danos.
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No documentário, Harry descreve a decisão do juiz como uma "vitória monumental". "Entrar lá e sair e ter o juiz decidindo a nosso favor foi obviamente enorme", ele diz. "Mas para ele ir tão longe quanto foi em relação a, você sabe, isso não era apenas as pessoas individuais. E ser capaz de alcançar isso em um julgamento é uma vitória monumental."
“Eu acho que há muita paranoia, medo, preocupação, inquietação, desconfiança nas pessoas ao seu redor, claramente uma manchete como essa não tem absolutamente nenhum interesse público”, Harry continua. “Há uma grande diferença entre o que interessa ao público e o que é interesse público, então o que acontece na minha vida privada entre mim e [minha] então namorada é exatamente isso, entre nós.”
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“Eu acho que paranoia é uma palavra muito interessante porque sim, então poderia ser paranoia, mas então quando você é justificado, isso prova que você não estava sendo paranoico. Você sabe, o mesmo com minha mãe,” explica o monarca sobre a origem do que ele chama de "paranoia."
“Sabe, há evidências que sugerem que ela estava sendo hackeada em meados dos anos 1990, provavelmente uma das primeiras pessoas a ser hackeada e ainda hoje, a imprensa, a imprensa sensacionalista gosta muito de pintá-la como paranoica. Mas ela não era paranoica, ela estava absolutamente certa sobre o que estava acontecendo com ela. E ela não está por perto hoje para descobrir a verdade,” completa.
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