Segundo Peter Freestone, o vocalista do Queen "se machucou profundamente com duas pessoas" por quebra de confiança
Redação Publicado em 03/11/2019, às 16h00 - Atualizado em 24/11/2021, às 15h41
Após anos e anos de convivência, o assistente pessoal e um dos melhores amigos de Freddie Mercury, Peter Freestone, quem mantinha uma relação extremamente pessoal com a lenda do Queen, disse que mentiras e traições foram responsáveis por devastarem profundamente os sentimentos do vocalista.
Durante uma entrevista ao Express Online para promover a coletânea Never Boring, Freestone revelou que o artista "realmente se machucou com duas pessoas" na época em que os dois se conheceram.
O primeiro a magoá-lo foi seu antigo motorista, quem havia perdido a habilitação. Contudo, ele não admitiu a verdade: apenas desapareceu e não retornou nenhuma ligação, deixando Mercury perdido e preocupado.
"Quando descobriu, Freddie o chamou e disse: 'Querido, poderíamos ter encontrado outra coisa para você fazer.’ Mas, como ele não falou a verdade, Freddie o demitiu imediatamente." Confiança era indispensável para o vocalista do Queen. No entanto, já nos últimos dias de vida cantor, alguém especial o traiu da pior forma possível.
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"Freddie descobriu a vida graças ao Paul Prenter [gerente de Freddie de 1977 a 1986]. Ele descobriu que não era pecado ser gay, que ele poderia sair, se relacionar. Ele estava cuidando de toda a banda, mas eles se livraram dele porque ele passava 90% do tempo com Freddie. E Freddie o levou adiante," contou.
Em 1986, Mercury já temia que ele pudesse ser HIV positivo e queria limpar a vida. No entanto, segundo Freestone, “Paul deu o furo da história” ao jornal The Sun em troca de 32 mil libras esterlinas.
As revelações horrendas foram publicadas no dia 4 de maio de 1987, incluindo temas como promiscuidade, solidão e primeiras experiências homossexuais. Mercury jamais perdoaria, ou mesmo entenderia, a enorme traição de Prenter. "Freddie disse: 'Por que ele não me pediu o dinheiro? Eu teria lhe dado qualquer coisa.' Isso o fez duvidar de sua capacidade de confiar e julgar as pessoas," revelou Freestone.
"Ele se sentiu tão vulnerável e inseguro de si mesmo, com muito medo do que poderia acontecer caso ele descobrisse que estava doente", concluiu.
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