Em entrevista, governador de São Paulo se referiu ao Brasil como “um oceano de fracassos”
Redação Publicado em 26/04/2021, às 13h51
João Doria (PSDB) disse que errou ao votar em Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições de 2018. Em entrevista ao O Globo, o governador de São Paulo criticou o presidente, referindo-se a ele como “psicopata”.
Nas eleições de 2018, Doria se associou ao então candidato Bolsonaro para tentar a vaga de governador e impulsionar a eleição do atual presidente. A dobradinha, chamada na época “BolsoDoria”, foi rompida, e atualmente Doria se posiciona como opositor ao governo.
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Em entrevista ao O Globo, Doria foi questionado sobre haver arrependimento pelas escolhas na eleição de 2018: “Errei ao votar em Bolsonaro e assumo isso. Como eu, milhões de outros brasileiros também votaram em Bolsonaro, contra o projeto do PT, e cometemos um grave equívoco. Assumo tacitamente isso. Mas não vou errar novamente.”
O governador de São Paulo também comentou sobre um possível segundo turno entre Lula da Silva e Jair Bolsonaro nas eleições de 2022: “Prefiro votar no melhor, não no menos ruim. Prefiro acreditar que há soluções democráticas no Brasil acima de Lula e Bolsonaro.”
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Doria ainda chamou o atual presidente de “psicopata” ao comentar sobre a coordenação entre Palácio do Planalto e governadores para o enfrentamento da pandemia: “Faltou coordenação nacional e liderança. O Brasil não tem um líder, tem um psicopata. Se tivesse um líder, ele teria liderado o país pela vida, pela saúde, pela vacina, pela retomada econômica, pelo combate à miséria, à pobreza, ao desemprego e à fome.”
Continuou: “O Brasil é um oceano de fracassos: na saúde, na ciência, no meio ambiente, na educação, na proteção aos mais pobres. Vai demorar para recuperar o Brasil depois de Bolsonaro.”
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Segundo o governador, o centro precisa de um nome até novembro de 2021 para disputar as eleições - e não exclui aliança com Ciro Gomes: “Nesse momento, a gente não pode descartar nada. Temos que ter uma visão um pouco mais sublimada das questões partidárias, eleitorais e até ideológicas. Colocar o Brasil em primeiro lugar e manter esse pensamento até o limite do possível.”
“Qual é esse limite? A meu ver, será novembro, um ano antes do pleito eleitoral. Até lá, temos que dialogar e evoluir até chegarmos a um nome que permita uma conclusão,” disse.
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