Filme é protagonizado por Forest Whitaker e tem elenco de coadjuvantes de luxo
Paulo Gadioli Publicado em 31/10/2013, às 09h45
O diretor norte-americano Lee Daniels foi escolhido para trazer às telas a história de um mordomo responsável por trabalhar para diversos presidentes na Casa Branca e garantir os primeiros direitos dos funcionários negros naquele local. Ancorado na questão racial e de como seu protagonista lidou com ela, O Mordomo da Casa Branca tem momentos interessantes, mas peca pelo excesso de dramaticidade e louvor ao seu protagonista, soando por vezes superficial e indulgente.
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O longa, que estreia nesta sexta, 1º, conta a historia de Cecil Gaines, interpretado por Forest Whitaker. De seu trágico passado em uma plantação de algodão no sul escravista à velhice vivida em conforto, ao lado de sua esposa, em um país governado pelo então eleito Barack Obama, as dificuldades sofridas pelo personagem são apresentadas ao longo dos 132 minutos de duração.
Ao tratar da questão racial, especialmente durante os anos 50 e 60, o filme ganha força. Um dos filhos de Cecil constantemente confronta seu pai, não acreditando na forma como ele foi criado e aos poucos se identificando com os movimentos de direitos civis que estavam surgindo na época. Por meio deste personagem, Daniels nos leva ao tempo dos Freedom Riders e dos Panteras Negras, trazendo ao longa até mesmo Martin Luther King.
O outro filho de Cecil serve primariamente como alivio cômico, mas tem um desfecho que parece vir apenas como forma de tornar o protagonista ainda mais sofrido. A relação dele com sua mulher, interpretada por Oprah Winfrey, também passa por percalços, especialmente por conta da luta da mulher com o alcoolismo.
No entanto, muitos dos fatos dramáticos parecem forçados, todos criados com o único propósito de exaltar ainda mais a força e coragem do protagonista, apresentado aqui por Daniels como um homem de força e moral inquestionável. Sem muito equilíbrio, o longa se esforça demais em emocionar e, por isso, torna-se desinteressante.
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