'Queimar crianças vivas nunca pode ser justificado,' escreveu a artista
Tomás Mier, Rolling Stone EUA Publicado em 29/05/2024, às 09h38
Dua Lipa continua a defender um cessar-fogo em Gaza. Após dezenas de palestinos terem sido mortos por ataques aéreos israelenses em campos de refugiados no sul de Gaza, Lipa compartilhou uma postagem no Instagram pedindo o fim do "genocídio israelense.
"Queimar crianças vivas nunca pode ser justificado”, escreveu a cantora na última terça-feira, 28. "O mundo inteiro está mobilizado para parar o genocídio israelita. Por favor, mostre a sua solidariedade com Gaza."
+++LEIA MAIS: Dua Lipa rebate piadas de que está 'sempre de férias' por conta de fotos nas redes
Na postagem, Lipa usou as hashtags #AllEyesOnRafah e #Artists4Ceasefire, com a primeira hashtag fazendo referência a um discurso de fevereiro de Rick Peeperkorn, representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Cisjordânia e Gaza, após Israel ordenar um plano de evacuação da cidade em meio ao ataque na região.
Desde o ataque de Hamas, em 7 de outubro de 2023, mais de 34.500 palestinianos foram mortos no cerco brutal de Israel na Faixa de Gaza. Milhões de palestinos foram deslocados para Rafah, que Israel apresentou como uma zona segura para os civis que fugiam dos bombardeamentos no norte.
+++LEIA MAIS: Dua Lipa relembra quando dançou com Katy Perry aos 15 anos; assista
Juntamente com a ameaça contínua de que as condições de fome possam alastrar a Rafah, a área é agora alvo de bombardeamentos, à medida na qual Israel continua a intensificar o ataque ao sul de Gaza. O governo israelita classificou o massacre de pessoas deslocadas deste fim de semana como um “acidente trágico” – uma desculpa que tem pouca validade dada a frequência com que civis são mortos e feridos.
Lipa tem sido uma defensora veemente do fim do ataque de Israel ao povo palestino. Ela apareceu na capa da Rolling Stone EUA em fevereiro de 2024 e falou sobre como a identidade dela como kosovar influenciou a defesa do povo palestino.
+++LEIA MAIS: Argylle: O Superespião, com Henry Cavill e Dua Lipa, estreia no Apple TV+
"Minha existência é meio política, o fato de ter morado em Londres porque meus pais saíram da guerra," disse. "Sinto muito pelas pessoas que precisam sair de casa. Pela minha experiência de estar no Kosovo e de compreender o que a guerra faz, ninguém quer sair realmente de casa. Eles fazem isso para se proteger, para salvar a família, para cuidar das pessoas ao seu redor, esse tipo de coisa, para uma vida melhor. Então me sinto próxima disso."
Meus sentimentos em relação às pessoas deslocadas [são] muito reais e crus, e é um assunto difícil de falar porque causa muita divisão.
Na entrevista, Dua Lipa também compartilhou como se sentiu "muito mal por cada vida israelense perdida" no ataque de 7 de outubro que matou 1.400 pessoas. Pouco depois da retaliação de Israel à Palestina, ela assinou uma carta ao presidente Joe Biden – ao lado de numerosos membros do coletivo #Artists4Ceasefire – apelando à desescalada e ao cessar-fogo em Gaza.
+++LEIA MAIS: Dua Lipa é eleita uma das pessoas mais influentes do mundo, segundo revista
"Neste momento, o que temos de ver é quantas vidas foram perdidas em Gaza, e os civis inocentes, e as vidas que serão perdidas," explicou Lipa à Rolling Stone EUA. "Simplesmente não há líderes mundiais suficientes que tomem posição e falem sobre a crise humanitária que acontece, o cessar-fogo humanitário que precisa acontecer."
Luigi Mangione enfrenta acusações federais de assassinato e perseguição
Prince e The Clash receberão o Grammy pelo conjunto da obra na edição de 2025
Música de Robbie Williams é desqualificada do Oscar por supostas semelhanças com outras canções
Detonautas divulga agenda de shows de 2025; veja
Filho de John Lennon, Julian Lennon é diagnosticado com câncer
Megan Thee Stallion pede ordem de restrição contra Tory Lanez