Em Sim, a cantora celebra a maturidade e a preferência por mensagens positivas
Lucas Reginato Publicado em 13/06/2013, às 17h19 - Atualizado às 18h49
Em outubro do ano passado, Sandy deu continuidade à carreira solo e optou por lançar um EP com cinco faixas. Entre elas estava “Aquela dos 30”, canção trabalhada por ela nos últimos meses e que abre o disco Sim, que conta com outras cinco músicas além das do EP. Em entrevista coletiva de imprensa na tarde desta quinta, 13, em São Paulo, Sandy falou sobre o álbum.
Apesar de serem dois lançamentos separados, a cantora garante que são frutos de um mesmo processo criativo. “Tudo foi pensado para ser um disco coerente”, afirma ela, que começou as gravações em 2011. “Lancei um EP antes porque não quis esperar, quis mostrar novidades aos meus fãs.”
Sim é o segundo disco de estúdio de Sandy, que estreou há três anos na carreira solo com Manuscrito. Ao comparar os trabalhos, ela aponta o que mudou: “A principal diferença sou eu. Não que eu tenha mudado, mas estou em um momento diferente agora”. O grande parceiro dela, entretanto, continua sendo o mesmo – Lucas Lima, o marido/produtor que é citado por ela frequentemente. É ele quem coassina a maioria das canções, quem produziu as músicas com Jason Traver e quem prepara arranjos sempre admirados por Sandy. “Se eu não achasse lindo não estaria no meu disco”, brinca.
Se Sandy mudou, também seu público já não é mais o mesmo. “Acho que o público que me acompanha mais é meio da minha idade, entre 25 e 30 anos, mas eu não faço nada direcionado”, conta, dizendo ainda ter ultimamente observado muitos casais na plateia. “Tanto hetero como homossexuais”, ressalta.
Gente de toda a idade, segundo ela, que segue a mensagem positiva aparente já no título do disco. “O nome Sim é muito forte, muito positivo, e muito simples ao mesmo tempo. Reflete meu momento, que é positivo, para cima.”
A cantora também garante que o pensamento é fruto da maturidade adquirida com tanto tempo de carreira. “Eu sei hoje em dia qual é o meu lugar. Essa segurança traz um bem-estar. A maturidade traz uma consciência, a gente vê o que nossa vida tem de bom e de ruim”, reflete. “É bom ter 30, não precisa entrar em crise”.
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