- Eduardo Bolsonaro (Foto: Rodrigo Paiva/Getty Images)

Eduardo Bolsonaro ironiza campanha do Fluminense contra LGBTQ+fobia; entenda

No domingo, 27, o deputado federal e filho do presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para ironizar a campanha do time de futebol, mas diversos torcedores responderam

Redação Publicado em 28/06/2021, às 11h41

Diversos times brasileiros de futebol realizaram ações no domingo, 27, contra a homofobia. No Twitter, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) ironizou uma campanha do Fluminense nas redes sociais - e diversos torcedores responderam.

Filho do presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal comentou sobre o uniforme do Fluminense, cujos números da camisa seriam nas cores do arco-íris. Eduardo Bolsonaro ironizou: “Não precisa disso, já sabemos que o @FluminenseFC é um time de todXs.”

Não precisa disso, já sabemos que o @FluminenseFC é um time de todXs. pic.twitter.com/F8eiAYrBBc

— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) June 27, 2021

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O termo é usado pela comunidade LGBTQ+ para não definir gênero nas palavras, e após o deputado ironizar, recebeu diversas mensagens nas redes sociais. Um perfil respondeu a Eduardo Bolsonaro:

“Graças a Deus sou tricolor, deputado. O Fluminense é um #TimeDeTodos e está à frente da luta contra a LGBTfobia há anos, justamente por causa de pessoas como o senhor e o seu pai que insistem em negar até a igualdade de direitos às pessoas LGBT+. Orgulho do meu clube,” disse.

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Em seguida, o deputado federal voltou a ironizar: “Todos sabemos que há tempos o Fluminense luta contra a LGBTQYZfobia. Mas se nós somos contra, poderia mencionar quais direitos o Presidente por decreto, ou eu por lei, relegamos aos homossexuais ou privilegiamos héteros?”.

Todos sabemos que há tempos o Fluminense luta contra a LGBTQYZfobia.

Mas se nós somos contra, poderia mencionar quais direitos o Presidente por decreto, ou eu por lei, relegamos aos homossexuais ou privilegiamos héteros?

— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) June 27, 2021

O perfil respondeu: “Deputado, no plano de medidas concretas, lembro que o presidente tirou a população LGBT das diretrizes de direitos humanos por meio de uma MP assim que assumiu. Felizmente, o poder do seu pai ainda é limitado por uma democracia. Mas o discurso de ódio que combatemos nunca sumiu.”

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Eduardo Bolsonaro, então, respondeu com críticas a políticas para públicos específicos: “Se as diretrizes são de direitos humanos por que há política específica para determinado público? Existem humanos mais humanos do que outros humanos? ‘Discurso de ódio’ é uma fantasia inventada para perseguir quem não seja de esquerda. Pura narrativa.”


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