Cinebiografia do músico tem direção de Mauro Lima (Meu Nome Não é Johnny) e estreia nesta quinta, 30
Redação Publicado em 27/10/2014, às 16h16 - Atualizado às 17h33
Nesta segunda, 27, o elenco e a equipe de Tim Maia se reuniu para discutir a cinebiografia do maior cantor brasileiro de todos os tempos. Realizada em um hotel em São Paulo, a coletiva contou com o diretor Mauro Lima, Babu Santana e Robson Nunes (que interpretam Tim Maia em dois períodos distintos), Alinne Moraes (Janaína, esposa do músico) e George Sauma (Roberto Carlos).
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“Estou muito satisfeito com o trabalho”, disse Lima, que dirigiu Meu Nome Não é Johnny e, mais recentemente, a série Copa Hotel. “Adoro trabalhar com esses artistas.” Santana, que vinha de um grupo de teatro musical, cedeu a voz para as cenas de apresentações ao vivo de Tim Maia. “Foi incrível poder cantar no filme”, diz ele sobre a experiência. A caracterização foi muito boa, me deixou livre para criar. Eu e o Robson começamos dois meses antes para dar uma característica ao personagem.”
Já Sauma, responsável por dar vida a Roberto, falou sobre o processo de conseguir a autorização de imagem do cantor. “Ele recebeu o roteiro e sabe de tudo que está no filme. O Roberto e o Tim se conheceram na rua, jovens. Nós fomos para um lugar imaginar como foi. Essa é a forma como Tim Maia via Roberto Carlos”, disse ele. “Tanto Tim Maia quanto Roberto têm facetas que não são tão populares hoje”, completou o diretor. “O Roberto já foi o cara que liderou a Jovem Guarda. Hoje, as pessoas o enxergam como o cara que só usa roupa branca, mas ele já foi um rebelde. Se você olha as fotos do Tim Maia, ele se parece que tem três pessoas em uma. De um adolescente - que de certa forma era "fofo" -, depois um músico poderoso e, pra fechar, aquele cara que a gente mais conheceu, que faltava aos shows e brigava com todo mundo.”
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O diretor ainda deixou claro que o longa não se trata de um documentário, mas um filme de ficção romanceado. “Há coisas que você precisa lançar mão em um filme como esse para não perder o fio da meada”, explicou. “Então, não dá pra retratar todos os discos da carreira dele, em detalhes.” Para o intérprete do músico na fase mais avançada, a prioridade era mostrar tanto o cantor em cima do palco quanto a faceta familiar dele, que era pai, tinha família e amigos. “Ele era um cara que transpirava música. E isso foi o que eu trouxe para a minha vida”, disse Robson, versão jovem de Tim Maia, que está cantando faixas do músico em bares na capital paulista. “Depois que você interpreta um cara assim, você leva essa questão da música a fundo.”
Os atores também elegeram com qual fase de Tim Maia tinham mais afinidade. “Musicalmente, eu me identifico mais com a fase racional, é a época em que ele estava criando muito e cantando muito”, opina Santana. Aline Moraes apenas reforçou a escolha do ator. “A fase racional é linda e um trabalho histórico para a música nacional." A personagem de Aline, curiosamente, não representa apenas uma pessoa na vida de Tim. "Ela é a síntese de dois amores que passaram pela vida de Tim Maia. Eu tive a liberdade de poder criar a minha personagem, que não é alguém público. O fato do personagem não existir faz com que você o possa construir. Isso é bem legal.”
Por fim, o diretor destacou o importante papel da família do músico na construção minuciosa da história. “Nos ajudou bastante, principalmente o filho dele. Ele, inclusive, faz uma ponta no filme. Em uma cena que o Tim está dando uma entrevista, o repórter que está entrevistando é o filho dele. Nós queríamos mostrar quem era o Tim com as câmeras desligadas. Por isso, ele foi muito importante nesse processo.”
Tim Maia estreia na próxima quinta-feira, 30.
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