Gravação integra série documental American Epic Sessions, na qual artistas renomados trabalham com equipamentos dos anos 1920
Rolling Stone EUA Publicado em 02/06/2017, às 12h05 - Atualizado às 12h53
Na última quinta-feira, 1º, a emissora norte-americana PBS publicou um vídeo no qual Elton John e Jack White se unem para um dueto na nova faixa “Two Fingers of Whiskey”. O clipe integra a última das três partes da série documental The American Epic, que será compilada em um longa-metragem, The American Epic Sessions.
No piano, John comanda a alegre melodia com a mão esquerda, e adiciona acordes com a direita. Sentado ao lado dele, White o acompanha com uma guitarra que dita o ritmo carregado de blues da faixa. Veja o vídeo abaixo.
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American Epic, que estreou no último festival de cinema de Sundance, foi exibida nos Estados Unidos pelo canal PBS nos dias 16, 23 e 30 de maio. Já o filme de acompanhamento, American Epic Sessions, passará no mesmo canal, com estreia marcada para a próxima terça, 6. Uma vasta trilha sonora da produção sairá em 9 de junho pelos selos Third Man Records, Legacy Recordings e Columbia.
A série cobre um período de mudança monumental para a indústria musical. No trailer, divulgado em abril, o diretor Bernard MacMahon explica: nos anos 1920, as gravadoras temiam que o rádio se tornasse peça dominante na indústria, então eles rodaram o país com o primeiro equipamento elétrico de gravação em busca de novos artistas e mercados.
Ainda que nenhuma dessas máquinas primitivas tenha sobrevivido ao longo dos anos, o engenheiro de som Nicholas Bergh foi capaz de recriar uma delas a partir das partes originais. O equipamento desenvolvido por ele foi usado para gravar toda a música do filme complementar, The American Epic Sessions.
White e o produtor T. Bone Burnett comandaram o programa, que contou com performances de Alabama Shakes, Beck, Avett Brothers, Los Lobos, Willie Nelson, Merle Haggard, Steve Martin, Edie Brickell, Rhiannon Giddens, Raphael Saadiq e outros. A trilha sonora, com mais de 100 músicas, contará com uma mistura destas novas gravações, assim como gravações de arquivo dos anos 1920 e 1930.
Para os criadores, a série é um meio de manter a memória cultural norte-americana viva. “Todos nós temos um inimigo em comum, que é o esquecimento – aquele que te faz esquecer de onde veio e quem você é”, explicou Burnett em entrevista à Rolling Stone EUA. “Todos gostamos e precisamos ter uma ligação com a nossa história.”
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