Rolling Stone Brasil lança versão digitalizada da edição especial dedicada ao Rei do Rock; conheça
Redação Publicado em 09/06/2020, às 14h00
A letra de “Long Black Limousine”, do álbum From Elvis in Memphis, fala de uma pessoa que sai de sua cidadezinha, vai para a cidade grande e jura retornar em um carrão exótico. A limusine do título se torna um carro funerário. Alguns podem ver a canção como uma irônica leitura autobiográfica ou então uma das muitas contradições de Elvis Presley e de seu próprio mito.
Elvis foi um dos maiores norte-americanos de todos os tempos, e orgulhoso disso. Saiu de suas modestas fronteiras do sul dos Estados Unidos para conseguir um apelo universal - ele é uma das poucas pessoas na história recente que são conhecidas apenas pelo primeiro nome. Aproximar-se da arte de Elvis é como mirar um espelho. Você pode olhar para ele e escolher seu Elvis favorito: o jovem rebelde revolucionário dos anos 50; o gentil galã de cinema da década de 60; o ou mega astro cujos trajes se assemelhavam a uniformes de um super herói do outro mundo, que entrou a década de 70 novamente no topo do mundo para morrer sete anos depois.
A presença de Elvis ainda é inspiradora - é o exemplo definitivo da auto-invenção e da auto-
-realização. Você pode nascer na miséria, conquistar o mundo e tornar-se uma entidade maior do que a vida. Teses de sociologia furadas já foram escritas, mas a complexidade do homem ainda desafia palavras. Quando o assunto é Elvis Presley, o mais básico é ainda o que conta: as canções e a voz. Apesar ser ainda formalmente conhecido como “Rei do Rock” - esta palavra de quatro letras tão usada e abusada nesses tempos -, o domínio de Elvis sobre o idioma musical de seu país era imenso. Ele é uma porteira para descobrir o blues, o country, o gospel, o rockabilly e o soul.
Por mais previsíveis que meia-dúzia dos hits possam soar, a música de Elvis é um oceano ainda pouco explorado. A voz, flexível ao extremo, tinha tudo: poder, alcance, emoção, sutileza e acima de tudo, credibilidade. Em 1971, ao aceitar um prêmio que o considerava um dos dez mais destacados jovens de seu país, o astro citou “Without a Song”, de Irving Berlin:
“Sem a canção, o homem não tem amigos, sem uma canção o dia não termina. Então, eu vou continuar cantando a minha canção”. E de nossa parte, continuaremos a escutar as canções dele.
O texto acima, assinado por Paulo Cavalcanti, introduz o especial Elvis: A Vida | A Música | O Mito relançado pela Rolling Stone Brasil em 11 bandas digitais em versão virtual.
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Ao longo de 136 páginas, são encontradas fotos incríveis e 18 reportagens especiais que desvendam os segredos do Rei divididas em 4 categorias: Vida, Música, Videografia, Graceland.
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