A ação #bateaqui ainda conta com João Barone (Paralamas do Sucesso) e Marco Tulio (Jota Quest)
Redação Publicado em 10/07/2016, às 12h50 - Atualizado às 13h03
O projeto Alma de Batera, que desde 2008 oferece aulas de bateria a pessoas com algum tipo de deficiência cognitiva e intelectual, lançou a campanha #bateaqui. Com a participação dos alunos do Instituto, a ação conta com o apoio dos músicos Emicida, Gustavo Bertoni (vocalista do Scalene) e Di Ferrero (vocalista do NX Zero). Também completam o time os bateristas João Barone (Paralamas do Sucesso), Eloy Casagrande (Sepultura), além de Marco Tulio, do Jota Quest, que aparecem na mais recente peça publicitária do projeto. Veja alguns do vídeos abaixo.
Criação da agência Fess'Kobbi, a ação já pode ser observada em cem paradas de ônibus da capital paulista, 8 mil pontos de Elemídia e nas redes sociais do projeto.
“O objetivo sempre é sensibilizar o público em geral sobre a importância da inclusão e o poder que a música tem de estimular e incentivar o potencial e autoestima de pessoas com deficiência", disse em comunicado Paul Lafontaine, idealizador do Alma de Batera.
Criado há 8 anos, o projeto já atendeu, de forma independente, mais de 300 alunos na cidade de São Paulo, em instituições como o CCSP, Biblioteca Mario Schenberg, Sesc Vila Mariana e Associação Para o Desenvolvimento Integral do Down (Adid).
Sob as premissas de que a educação é emancipadora e de que o fortalecimento do fluxo de conhecimento é fundamental para a construção de indivíduos mais livres, o pedagogo Paul Lafontaine idealizou o projeto Alma de Batera. A iniciativa ensina bateria a jovens portadores de síndrome de Down, autismo e outras deficiências. Lafontaine coordena o Alma desde 2008 e acredita que a linguagem musical pode ser uma ótima oportunidade de desenvolvimento para quem a pratica.
“É uma discussão sobre o protagonismo deles. A música, além de desenvolver muitas capacidades, é um instrumento de afirmação”, explica Lafontaine. “Pessoas com deficiências têm de lidar com uma constante posição de dependência. Meu trabalho é ligado à ruptura disso. Na bateria, eles mandam.”
O projeto foi construído lentamente, exigindo do criador uma mudança de rumo na própria vida. “Eu tocava na noite de São Paulo umas quatro vezes por semana, mas a rotina era exaustiva e o retorno pequeno, aí decidi mudar de área”, conta. “Em 2008, Vitor Lambert, meu professor de bateria, me apresentou aos meus primeiros quatro alunos. No fim daquele ano, já ensinava nove jovens portadores de deficiência. Foi quando entendi que essa era uma possibilidade real.
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