Cantora baiana ainda comentou alguns aspectos do novo disco, SETEVIDAS, no festival brasiliense Porão do Rock
Lucas Brêda, de Brasília Publicado em 31/08/2014, às 02h52 - Atualizado às 13h23
“Parece que foi em outra vida”, disse a cantora Pitty, prestes a subir ao palco do festival Porão do Rock, neste sábado, 31, sobre a primeira vez em que ela tocou no evento brasiliense, no longínquo ano de 2003. “A diferença é enorme”, completou. A baiana levou a Brasília a turnê do disco SETEVIDAS, lançado este ano, que marca a volta dela ao grupo que a projetou.
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Bem arrumada e muito paciente, Pitty atendeu aos jornalistas no camarim, minutos antes de fechar a programação da primeira noite do evento, que ainda teve shows de Nação Zumbi, Ratos de Porão e Far From Alaska, entre outros. “Quando um festival traz estilos diferentes, ele força o encontro com o outro”, comentou.
“Por exemplo, o cara que veio para ver Ratos de Porão se encontrou com outro que veio para ver o Nação Zumbi”, disse. Para a cantora, “é esse ‘conflito’ com o diferente que faz a gente crescer”. Pitty, por exemplo, tocou no mesmo palco que, minutos antes, o duo sergipano The Baggios apresentou um blues poderoso com sotaque nordestino.
Edição 93 - Pitty: Entrevista RS.
Sobre as experiências com o novo disco, ela disse: “Me dá agonia ficar fazendo a mesma coisa”. Em SETEVIDAS, a inserção de diferentes instrumentos de percussão teve influência africana, de acordo com Pitty. “Consigo resgatar uma influencia da música negra, africana, que é independente da indústria”.
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A roqueira ainda lembrou-se de uma adolescência cheia de “opressão”, na Bahia, para comentar o amadurecimento presente no mais recente álbum. “A reação de todo oprimido é se rebelar de qualquer forma”, recordou, falando das primeiras composições dela. “Encarei a maturidade depois de tanto ouvir as pessoas falarem sobre ela”.
O Porão do Rock acontece nos dias 30 e 31 de agosto, em Brasília, no estacionamento do Estádio Mané Garrincha.
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