“Queremos incentivar a existência de uma cultura que não existe no Brasil de pais levarem filhos em festivais”, diz Marcelo Frazão, o diretor de entretenimento da Geo Eventos
Stella Rodrigues Publicado em 07/04/2012, às 17h44 - Atualizado em 09/04/2012, às 16h07
Uma característica que faz parte da identidade do Lollapalooza e foi trazida ao Brasil é o espaço dedicado à família e às crianças. O Kidzapalooza chegou ao país com shows e oficinas, realizadas em parceria com a faculdade Souza Lima. As atrações, diferente do que costuma acontecer na matriz do festival, em Chicago, são bastante voltadas para o público infantil.
Logo após a apresentação do primeiro grupo, Zé e Cia. Trenzinho de Gente (foto), Marcelo Frazão, diretor de entretenimento da Geo Eventos, comentou a curadoria do palco em entrevista ao site da Rolling Stone Brasil. “Chicago tem um mix de shows infantis e outros que são mais calmos, para a família ficar tranquila. Já o do Chile é mais como o nosso, com apresentações bem desse público [infantil]”, explica.
“Foi um desafio, porque não faz parte da nossa cultura, como é nos Estados Unidos e Europa, os pais irem a festivais com seus filhos. Investimos bastante, fizemos uma campanha de comunicação forte para informar as pessoas de que teríamos esse espaço e incentivamos fazendo a entrada de crianças menores de 10 anos gratuita. É feriado, e um feriado durante o qual as pessoas gostam de estar com a família. Estamos bastante ansiosos para ver o que as famílias vão dizer depois para fazermos melhorias nos próximos anos.”
A parte de curadoria, em si, foi feita pelo pessoal especializado da faculdade Souza Lima. “Quando divulgamos que haveria esse espaço, recebemos muitas propostas de organizações e acabamos fechando com eles, que também ministram as oficinas.” O espaço, que à hora da entrevista estava bastante vazio, fica em um lugar relativamente isolado do resto do festival, como uma medida de resguardar as crianças. Ao mesmo tempo, é próximo do portão escolhido para a entrada dos menores de dez anos. "Estamos contando com o efeito cascata, um pai conta para o outro que foi e gostou, aí amanhã já enche mais e vai crescendo para as próximas edições."
Chuva
Frazão comentou ainda a possibilidade de chuva. “A previsão desde a semana passada é que chova. Não tem muito o que fazer, a não ser seguir o mais à risca possível as instruções de segurança”, conta ele, afirmando que o que mais atrapalha os artistas no palco é o vento, não a chuva em si. Contudo, ele garante que atrasar os inícios de shows não é uma possibilidade, já que eles são obrigados a encerrar o som às 23h.
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