Josh Trank, diretor do longa, falou sobre as barreiras impostas pela Fox a produção, que foi um grande fracasso
Redação Publicado em 08/06/2020, às 11h53
O cineasta Josh Trank, que dirigiu o controverso Quarteto Fantástico (2015) disse, em entrevista ao blog Geeks of Color que a interferência dos estúdios Fox no longa foi muito prejudicial, já que até impediu certas escolhas no elenco.
Segundo o diretor, executivos do estúdio não aceitaram a escalação de uma atriz negra para viver Sue Storm, a Mulher Invisível, papel que foi dado no final para Kate Mara.
A intenção de Trank era mostrar Sue, Johnny e Franklin Storm como uma família negra. A escolha de Kate Mara, uma atriz branca, foi justificada pela trama como ela sendo irmã adotiva do Tocha-Humana de Michael B. Jordan.
"Olhando para trás, eu deveria ter abandonado [o filme] quando percebi [que não poderia escalar dois protagonistas negros] e sinto vergonha disso, de não ter ido embora por princípio", afirmou Trank.
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"Esses não são os valores nos quais acredito. Não eram nem os valores da época, nem os meus. Me sinto mal por não ter levado isso até as últimas consequências. Sinto que falhei neste sentido", acrescentou.
Quarteto Fantástico foi um fracasso de bilheteria e crítica, arrecadando apenas 167 milhões, que quase não cobriu o orçamento de US$ 160 milhões.
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