Ron Weisner queria internar o cantor em clínica de reabilitação
Redação Publicado em 27/05/2014, às 15h42 - Atualizado às 15h58
Ron Weisner, que empresariou Michael Jackson entre o final dos anos 1970 até 1983, tinha um plano para sequestrar o cantor e levá-lo a uma clínica de reabilitação. O esquema foi elaborado com a ajuda de La Toya Jackson, mas acabou não sendo concretizado depois da desistência da irmã do Rei do Pop.
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A confissão foi feita na autobiografia de Weisner, Listen Out Loud: A Life in Music – Managing McCartney, Madonna and Michael Jackson, que será lançada no dia 3 de junho. A ideia surgiu em 2006, depois que ele descobriu que o ex-cliente estaria viciado em analgésicos.
“Michael sob o efeito de drogas era uma sombra da sua versão sóbria, e mesmo depois de ele ter me dispensado, eu ainda me importava com ele”, escreveu. Ele ligou para La Toya para sugerir uma intervenção. “Eu disse a ela: ‘Vamos fazer isso. Vamos consertá-lo. Eu vou juntar uma equipe, programar um voo, encontrar uma clínica. Vou colocar tudo no lugar, e eu mesmo pago’.” A ação foi por água abaixo quando a irmã desistiu do plano, o que pode ter sido um alívio para as relações de Weisner com a Justiça: o advogado dele depois explicou que toda a iniciativa poderia ser considerada um sequestro.
“Eu não sei se [a intervenção] teria prolongado a vida de Michael”, escreveu Weisner, que se encontrou com o cantor pouco antes de sua morte. “Mas ao menos teria lhe dado uma chance.”
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